"Loura fatal" é condenada a 15 anos de prisão
Apelido foi dado pela promotoria à jovem Verônica Verone, condenada por estrangular o suposto namorado com um cinto
Foto: Agência O Globo
Verônica mostra a língua para os jornalistas durante o julgamento
Rodrigues foi morto no dia 14 de maio deste ano, em um motel do
município de Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro,
estrangulado com um cinto. A promotoria conseguiu provar, por meio de
testemunhas, que a jovem premeditou o assassinato.
Uma das testemunhas, Bruno Henrique do Carmo, atendente de uma Lan
House, afirmou que Verônica perguntou se ele conhecia "algum assassino
que poderia fazer um trabalho". Além disso, a jovem teria tentado
comprar uma arma por R$ 2 mil.
Em sua defesa, o advogado de Verônica, Rodolfo Thompson, sustentou a tese de que ela tem problemas psiquiátricos e matou pois o empresário tentou estuprá-la.
Ele afirmou que, quando criança, Verônica tinha sido violentada pelo
pai e que reagiu ao se encontrar pela segunda vez na mesma situação.
Durante o julgamento, no qual a ré foi expulsa uma vez, a promotoria a
chamava pelo apelido de "Loura Fatal", em um trocadilho pela sua beleza
e por ter assassinado o empresário. A jovem foi julgada por homicídio
triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e recurso que
impossibilitou a defesa da vítima),e demonstrou comportamento
inconstante no tribunal, alternando choro com caretas para os
presentes.