31 de maio de 2011

Presidente da OAB sugere afastamento imediato de Palocci do cargo

Agência Brasil
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, defendeu nesta segunda-feira, 30, o imediato afastamento de Antonio Palocci da Casa Civil até que as denúncias sobre a evolução de seu patrimônio sejam apuradas e esclarecidas. 'O pedido de afastamento é algo que soaria muito bem no âmbito da sociedade. É algo que deixaria o governo Dilma muito mais tranquilo', disse Cavalcante. Ele também criticou a demora na explicação dos fatos. 'Obviamente, isso respinga em toda a credibilidade do governo'.
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Cavalcante criticou o fato de a Controladoria-Geral da União (CGU) não ter aberto processo de investigação sobre as denúncias de que o patrimônio do ministro-chefe da Casa Civil aumentou 20 vezes nos últimos quatro anos. Um decreto presidencial de 2005 determina que a autoridade competente deve abrir sindicância ao tomar conhecimento de notícia ou de indícios de enriquecimento ilícito, inclusive evolução patrimonial incompatível com os recursos e disponibilidades do agente público.
O presidente da OAB acredita que as controladorias são rígidas com funcionários subalternos e mais flexíveis com relação a ministros e secretários de Estado. 'Com isso, essas controladorias mostram que têm uma autonomia parcial e limitada'. Ele defende ainda que o próprio governo deveria tomar a atitude de mostrar que um de seus principais ministros tem conduta ilibada e que o fato de haver um certo tipo de blindagem aumenta suspeitas.
'Quando o governo blinda o ministro e diz que não vai investigar, obviamente, que todos nós brasileiros passamos a pensar que tem alguma coisa de podre em tudo isso'. Cavalcante defendeu, ainda, a abertura de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) como forma alternativa de apurar os fatos. 'Não tenho qualquer dúvida de que a CPI seria algo que poderia ser utilizado', completou.

SP tem mais três casos de roubo a caixas eletrônicos nesta madrugada

Agência da Caixa Econômica também foi assaltada na região central da capital

iG São Paulo | 31/05/2011

Mais três casos de roubos a caixas eletrônicos foram registrados nesta madrugada na capital e na Grande São Paulo. Na zona oeste da cidade, sete bandidos amarraram os vigias da Editora Saraiva, na Rua Henrique Schaumann, número 270, em Pinheiros, e roubaram três caixas eletrônicos do banco Itaú, por volta das 3h. Ninguém foi preso. O caso foi encaminhado ao 14º DP.
Agência da Caixa
Na região central da capital paulista, uma agência da Caixa Econômica Federal localizada em Santa Cecília, foi assaltada aproximadamente às 3h40. Os bandidos arrebentaram as portas e vidros do agência, na Avenida Duque de Caxias, e roubaram computadores. Ninguém foi preso.
Osasco
Uma explosão de três caixas eletrônicos, todos da rede Banco 24 Horas, se transformou em um incêndio, por volta das 3h30, no supermercado Cambuí, localizado na rua Professora Adelaide Escobar Bueno, no Jardim Munhoz Júnior, na zona norte de Osasco, na Grande São Paulo.
Os bombeiros foram acionados para combater as chamas. A polícia por enquanto não tem mais detalhes sobre a ação dos criminosos. Ninguém foi preso. O caso foi registrado no 10º Distrito Policial de Osasco, do Jardim Baronesa.
São Bernardo
Após invadirem um prédio da Telefônica na Rua Basílio Machado, na região central de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, cinco bandidos roubaram caixas eletrônicos, por volta das 5h. Os criminosos renderam os vigias do local e, com o uso de maçaricos, levaram dinheiro das máquinas. Ninguém foi preso. O caso será encaminhado ao 1º DP.

"Médicos estão despreparados para tratar tabagismo"

Eles resistem em aceitar o vício como doença e encaram o fumante com preconceito e descaso, aponta especialista do INCA

Lívia Machado, iG São Paulo | 31/05/2011


Foto: Getty Images
Tabaco: consumo regular deve ser combatido como doença, diz especialista do INCA
Fuma quem quer, abandona o vício quem tem juízo.
A frase preconceituosa e pouco coerente com a realidade do tabagismo no cenário mundial, há decadas reconhecido pela Organização Mundial da Saúde como doença crônica, reflete o pensamento da maioria dos profissionais de saúde no Brasil, afirma Tânia Cavalcante, secretária executiva da Comissão Nacional para Implementação da Convenção-Quadro (CONIQ), ligada ao Instituto Nacional de Câncer (INCA).
Veja o perfil do fumante no País: O mapa da saúde dos brasileiros
Segundo a especialista, a visão retrógrada, calcada em estereótipos tão antigos quanto o cigarro, faz com que tais profissionais desconheçam as formas de tratamento da doença, que pode exigir acompanhamento psicológico e auxilio medicamentoso.
“Ainda temos uma visão equivocada em relação ao tabagismo. Os médicos desconhecem os tipos de tratamento, e definem o fumante como o sem-vergonha, aquele que está pouco interessado em tratar, abandonar a dependência do cigarro.”
As razões para tal postura são múltiplas, aponta Tânia. Na visão da médica, com a tecnologia os profissionais minimizam o sucesso de tratamentos baseados na avaliação clínica e comportamental – habilidades menos técnicas, mais humanas.
“O atendimento ao tabagista pressupõe apoio, conversa, persuasão e acompanhamento. Não se resume em informar sobre os aspectos de doenças, do vício e os riscos à saúde. Em pacientes que apresentam maior nível de dependência, o cigarro pode inclusive mascarar problemas psiquiátricos.”
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Durante o tratamento, é comum diagnosticar outras doenças associadas ao tabagismo. Muitos pacientes apresentam sintomas de depressão ao cortar a nicotina de suas vidas. Em casos mais gritantes, a abstinência pode ser gatilho para a esquizofrenia.
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O espaço na formação de médicos também é limitado. Nas faculdades de medicina o tabagismo é pouco abordado em algumas disciplinas, ainda não é apresentado como doença, e a eficácia e alternativas para tratar tais dependentes tampouco é discutida em detalhes.
“Temos poucos profissionais preparados para esse tipo de abordagem. As lacunas também são educacionais”, afirma a secretária do CONIQ.
A entidade lançou nesta terça-feira, 31, dia Mundial Sem Tabaco, o portal Observatório da Política Nacional de Controle do Tabaco, site que reune todas informações sobre políticas públicas e os avanços da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco no Brasil.
Programa público
O descaso retroalimenta a ineficiência dos programas públicos de tratamento, oferecido pelo Ministério da Saúde, aos municípios interessados. O interesse deve partir dos secretários de Saúde. É papel de cada município informar ao Ministério a necessidade de atendimento a seus fumantes. A partir daí, o Governo oferece a capacitação dos profissionais, o material (cartilhas de apoio) e os medicamentos. A distribuição é feita trimestralmente.
A possibilidade de escolha dificulta o avanço do tratamento na rede pública. O Brasil conta com 30.135 mil unidades básicas de saúde em todo o País, mas apenas 1300 oferecem tratamento especializado ao fumante, revela Henrique Meirelles, pneumologista da Divisão de Controle de Tabagismo do Inca.
A expectativa para 2011 era alta. Em entrevista ao iG Saúde em junho de 2010, Meirelles projetou um avanço incoerente com o cenário atual. Na época, o número de unidades de saúde capacitadas para oferecer o programa de tratamento ao tabagista deveria triplicar, ultrapassando três mil postos. O serviço seria oferecido em 3313 unidades em todo o Brasil até o começo deste ano.
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“Infelizmente vários municípios programados não iniciaram o atendimento. Portanto, chegamos a cerca de 1300 unidades de saúde atendendo em 863 municípios”, diz.
Iniciativas pontuais
Das 1300 unidades de saúde que oferecem atendimento ao tabagista, 25 estão localizadas em Maringá, no Paraná, sul do País. Rosangela Treichel Surita, diretora da Vigilância Sanitária da cidade, revela que o tabagismo entrou como prioridade na agenda pública em 2007, quando foi proibido fumar em ambientes coletivos – lei que entrou em vigor para o Estado somente em 2009.
Alerta: No Brasil, 26% estão expostos a cigarro 4 horas por dia
A procura da população pelo atendimento norteou o investimento em capacitação. Segundo Rosângela, até o final do ano a cidade terá 300 profissioanis, entre médicos, enfermeiros, psicólogos e auxiliares de enfermagem, capacitados para atender aos aspirantes a ex-fumantes.
“Todas as unidades de saúde estão aptas a tratar e medicar os tabagistas. Como a rotatividade dos profissionais nessa área é grande, nos esforçamos para capacitar com frequência, para que o atendimento não fique defasado temporariamente.”
Os resultados das iniciativas, porém, ainda não foram mensurados. A secretaria da saúde e a vigilância sanitária de Maringá não transformaram o projeto em censo.
“Sentimos que os resultados são positivos por conta da aprovação da sociedade e do crescimento da procura".

Estamos vivendo dois anos de angústia, diz parente de vítima do Air France

Em 31 de maio de 2009, o voo 447 saiu do Rio com destino a Paris, caiu no oceano e matou 228 pessoas . Até hoje, não se sabe o que causou a queda

Renata Baptista, iG Pernambuco | 31/05/2011

"Estamos vivendo há dois anos nessa angústia." É desta maneira que o presidente da Associação dos Familiares de Vítimas do Voo 447, Nelson Marinho, descreve o sentimento dos familiares das 228 vítimas do acidente. O voo partiu do Rio Janeiro há exatamente dois anos, às 19h30 de domingo, 31 de maio de 2009, com destino a Paris, e caiu no oceano Atlântico. 
Leia a cobertura completa do acidente com o voo da Air France
No Brasil, para lembrar a data, será realizado nesta quarta-feira um ato no monumento às vítimas do acidente, no Alto Leblon, e uma missa na Igreja Nossa Senhora da Paz, em Ipanema.
Para Marinho, que perdeu um filho de 40 anos no acidente, existe uma enorme lacuna sobre as causas do acidente. "O que os familiares mais querem é saber o que, de fato causou a queda", diz ele. "Não somos só os familiares dos 58 brasileiros que queremos saber o que aconteceu. São os parentes das pessoas de 32 diferentes nacionalidades que estavam naquele avião. Os olhos de todo o mundo estão voltados para a investigação. E, depois do 447, outros aviões caíram", afirmou Marinho.
Corpos
Para o diretor da Associação dos Familiares de Vítimas do Voo 447, Maarten Van Sluys, o momento agora é de "grande ansiedade" entre os familiares após o anúncio, nesta segunda-feira, de que outros 75 corpos de vítimas foram resgatados de dentro do avião.
"A notícia do resgate foi surpreendente e causou muita comoção. Após as cerimônias para lembrar a data, vou me reunir com outros familiares de vítimas para discutirmos que ações vamos tomar", disse Van Sluys, que afirmou que os familiares estão aguardando instruções para doação do material genético para a realização do reconhecimento das vítimas.
Com os 50 corpos que foram retirados do mar logo após o acidente, foi resgatado um total de 125 corpos de vítimas.
"O enterro é muito importante para os familiares. É desumano dizer que os corpos com melhor estado de conservação serão resgatados, quando já sabemos que todos eles estão em bom estado devido às condições que o local onde o avião foi encontrado serem propícias para a conservação", disse Marinho.
Os destroços do avião foram localizados a 3,9 mil metros de profundidade, em uma planície abissal (região mais profunda dos oceanos). Não há incidência de luz solar no local.
Van Sluys, que perdeu uma irmã no acidente, disse ainda que a associação quer obter mais informações sobre a investigação, que não foram divulgadas no relatório preliminar na última sexta-feira.
"Foram omitidas informações importantes. Por exemplo, afirmaram que houve uma diferença nas velocidades, mas os valores não foram citados e, certamente, eles tinham isso", disse Van Sluys. Segundo ele, o relatório não trouxe nenhuma informação além do que os especialistas que a associação têm procurado já haviam dito.
Feira
Para Marinho, o relatório preliminar divulgado na última sexta-feira pelo do Escritório de Investigações e Análises (BEA), órgão francês responsável pelas investigações do acidente, não trouxe novidades porque "há interesse em adiar a divulgação".
"Eles já sabem o que aconteceu, pois estão com todos os dados das caixas-pretas, e disseram que só vão divulgar mais informações em julho. Isso porque vai acontecer uma importante feira de aviação em Paris e a Airbus não quer atrapalhar as suas vendas", disse Marinho, por telefone, à reportagem do iG. A feira em questão é a Paris Air Show, que acontecerá em junho.
Apelo
Marinho afirmou que os familiares do voo 447 ainda aguardam por uma audiência com a presidenta Dilma Rousseff, mas que ainda não conseguiram agendá-la.
"Ela [Dilma] chegou a dizer que o encontro era algo prioritário, mas ainda não conseguimos falar com ela", disse Marinho. Os familiares afirmam que querem um maior envolvimento do governo brasileiro nas investigações do acidente.

17 de maio de 2011

Efeito JAC faz preços de compactos caírem

Ford, Citroën, Renault e Peugeot melhoraram itens de série para combater chegada do chinês J3

Ricardo Meier | 17/5/2011 12:37:00

Foto: Divulgação
A parte frontal é idêntica ao hatch
Considerado azarão no segmento, o chinês J3, da estreante JAC, causou mais estragos do que se previa. Embora ainda abaixo da otimista meta da marca, o compacto terminou abril como o 15º hatch e 10º sedã mais vendidos e deve galgar mais alguns degraus em maio.
Com preços de R$ 37.900 (hatch) e R$ 39.900 (sedã), o JAC se diferencia sobretudo pela lista generosa de equipamentos que inclui itens como sensor de estacionamento e freios com ABS. Além disso, oferece uma inédita garantia de seis anos para tentar aplacar a relutância do consumidor em adquirir um veículo de uma marca até a pouco desconhecida.
Surpreendentemente, parte das montadoras instaladas no Brasil acusou o golpe e começa a reagir ao melhorar a oferta de alguns modelos rivais do J3. Bom para seus clientes que agora podem se beneficiar de veículos com custo-benefício mais justo – apesar de ainda longe da realidade de outros países.
Confira a seguir o que essas marcas andam oferecendo para se equiparar ao modelo chinês.
Ford Fiesta 2012
Ford Fiesta
Foto: Divulgação
Preços iguais aos do JAC são por tempo determinado
Reestilizado no ano passado, o compacto baiano já tinha agradado não só pelo novo visual, mas justamente por ter acrescentado equipamentos úteis ao seu portfólio. Agora, a Ford decidiu promover as versões hatch e sedã nos mercados de São Paulo e Rio de Janeiro. Pelos mesmos preços do J3 e J3 Turin, o Fiesta hatch (R$ 37.900) e Fiesta Sedan (R$ 39.900) com motor 1.6 vêm equipados com direção hidráulica, vidros e travas elétricas, ar-condicionado, computador de bordo, faróis de neblina, além de freios com ABS e airbag duplo. Pena  que é por pouco tempo.
Renault Sandero 2012
Renault Sandero
Foto: Divulgação
O Sandero 2012 mudou e ficou mais em conta
Talvez a maior surpresa seja o hatch da Renault. Com mudanças significativas no exterior e no interior, o Sandero 2012 teve o preço reduzido, uma prática rara no mercado. Na melhor das hipóteses, os preços são mantidos apesar dos ganhos. A versão 1.6 Expression, por exemplo, caiu de R$ 34.740 para R$ 33.600, mas a versão 1.0 Expression acrescida dos opcionais é que faz papel de rival direto pdo J3. Sai por R$ 37.500 e traz ar-condicionado, travas elétricas e vidros elétricos dianteiros, alarme, rádio com CD MP3 com comandos no volante, airbags duplos e ABS.
Citroën C3 2012
Citroën C3
Foto: Divulgação
Até bancos de couro entram na promoção do C3 2012
Considerado um compacto premium pela Citroën, o C3 acaba de chegar à linha 2012 e adivinhem por qual preço: R$ 37.990. Por esse valor, o cliente leva um automóvel com caprichos como bancos de couro (para os primeiros clientes), rodas de liga leve de 15 polegadas, sistema de som da Pioneer, além de trio elétrico, direção elétrica e ar-condicionado manual – o motor é 1.4 como o do J3.
Peugeot 207 2011
Peugeot 207
Foto: Divulgação
A promoção do 207 só vale para a linha 2011. Por enquanto
A Peugeot prepara uma leve mudança na linha 2012 da família 207 e aproveita para promover a atual linha. Batizada de promoção “Nota Fiscal de Fábrica”, a ação oferece modelos como o 207 hatch 1.4 XR a partir de R$ 31.540 com ar, direção e travas de série, mas a lista de equipamentos pode ser ampliada com outros opcionais e custar parecido com o chinês. Resta saber se o modelo 2012 continuará competitivo.
JAC J3
JAC J3
Foto: Divulgação
Lista de equipamentos superior é o diferencial do chinês
O compacto chinês ainda leva vantagem por alguns aspectos técnicos como o motor com bloco de alumínio e comando variável de válvulas e pela suspensão traseira independente, porém, não é bicombustível, ao contrário dos rivais nacionais.
Por enquanto, o Fiesta tem sido o preferido do consumidor, com vendas perto de 10 mil unidades mensais. O Sandero vem em seguida com emplacamentos acima de 6 mil carros. Os franceses C3 e Peugeot 207 vendem na casa das 2,5 mil unidades, justamente a meta da JAC com o J3.

Schwarzenegger admite ter filha com ex-funcionária de sua casa

Após separação, jornal publica que ator teve um caso há mais de dez anos

iG Gente 


Foto: Reprodução
Arnold Schwarzenegger é fotografado com a filha Christina, nessa segunda-feira (16), em Los Angeles
Arnold Schwarzenegger admitiu ter uma filha fora do casamento. A mãe da criança seria uma funcionária de longa data que trabalhou na casa do ator por mais de 20 anos, mas que se aposentou em janeiro.
Segundo o tabloide britânico "Daily Mail", o caso aconteceu há mais de dez anos, mas o ator só revelou que tinha a filha para sua ex-mulher, Maria Shriver, no início deste ano. Na semana passada, eles anunciaram a separação, após 25 anos de casamento.
Em um comunicado enviado ao jornal "LA Times", Schwarzenegger, que possui quatro filhos com a ex-mulher, afirmou que "depois de deixar o cargo de governador da Califórnia, contei para minha mulher sobre esse fato, que aconteceu há uma década", escreveu.
"Entendo e mereço o sentimento de raiva e desapontamento de minha família e amigos. Não tem desculpas e eu assumo toda a responsabilidade pelo mal que causei. Eu pedi desculpas a Maria, aos meus filhos e família. Estou realmente arrependido", continuou.

Foto: Getty Images
Arnold Schwarzenegger e Maria Shriver

Jovem suspeita de matar empresário em motel teria ficado grávida dele

Informação consta em depoimentos de ex-mulher e amigo da vítima. Acusada foi transferida para presídio

iG Rio de Janeiro


Foto: Pablo Jacob/Agência O Globo
Verônica Verone deixa delegacia e vai para um presídio na zona oeste da capital
Depoimentos da ex-mulher e de um amigo do empresário Fábio Gabriel Rodrigues, de 33 anos, achado morto em um motel em Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro, revelam que a jovem Verônica Verone Paiva, de 18 anos, principal suspeita do crime e suposta amante de Fábio, chegou a ficar grávida dele.
Segundo a Polícia Civil, um amigo de Fábio disse que ele teria lhe confidenciado que Verônica já esperou um filho do empresário mas não disse o período nem se ela fez um aborto . A jovem foi transferida nesta terça-feira (17) para a penitenciária Bangu 7, na zona oeste da capital. O crime ocorreu no último sábado (14).


Em depoimentos, a jovem não mencionou a suposta gravidez nem se fez um aborto. Chegou a dizer que nunca havia feito sexo com Fábio mas, depois, afirmou que mantinha um relacionamento amoroso com o empresário há quase dois anos.
Verônica afirmou que enforcou Fábio por legítima defesa alegando que o empresário tentou estuprá-la. Entretanto, em um outro depoimento, chegou a dizer que matou o amante devido a um acesso de raiva.
A polícia ainda apura as causas da morte de Fábio. Existe a suspeita que ele pode ter morrido por envenenamento. Uma perícia inicial indica que ele sofreu lesões no pescoço e na cabeça, sendo esta última provocada por ter sido empurrado.

Foto: Agência O Globo Ampliar
Verônica Verone e o empresário Fábio Gabriel
Terceira pessoa
A polícia está apurando se uma terceira pessoa se envolveu no crime. A suspeita recai pelo fato de a jovem ter dito que arrastou o corpo do empresário do quarto até a garagem. A polícia, no entanto, desconfia desta versão porque a perícia não indicou isso.
Para os investigadores, isso pode ser um indício do envolvimento de outra pessoa já que Fábio pesava cerca de 90 kg e a jovem não teria condições de carregá-lo.
A polícia recebeu imagens do circuito interno de TV do motel. Algumas gravações mostram uma pessoa dirigindo o carro de Fábio, uma picape branca. Os agentes ainda não conseguiram identificar quem estava ao volante.
Em depoimento, a jovem afirmou ainda que, apesar do caso com o empresário, tinha um namorado. Ele deverá ser convocado a prestar depoimento.
Premeditação
Encarregada do caso, a delegada Juliana Rattes também investiga se o crime foi premeditado. Segundo relatos de parentes, Verônica vinha fazendo ameaças ao empresário dizendo que se ele não fosse dela, não seria de mais ninguém.
A jovem permanece presa na delegacia e deverá ser transferida hoje para uma carceragem da Polinter. A Justiça decretou a prisão temporária de Verônica pelo prazo de cinco dias.
A polícia ainda aguarda o laudo do IML (Instituto Médico Legal) para identificar a causa da morte do empresário, que deixou dois filhos.
Um advogado que acompanhou Verônica até a delegacia disse que a cliente tinha distúrbios psiquiátricos graves e que tomava dez medicações, algumas delas de uso controlado.

13 de maio de 2011

Lobão Filho passará por outra cirurgia na tarde desta sexta

De acordo com novo boletim médico, a cirurgia será para correção de ferimentos na face.
Imirante
Foto: De Jesus/ Arquivo O Estado

Lobão Filho passará por outra cirurgia na tarde desta sexta
SÃO LUÍS - O senador maranhense Edison Lobão Filho (PMDB-MA) será submetido, na tarde desta sexta-feira (13), a outro procedimento cirúrgico. Este será para "correção de ferimentos na face", de acordo com o novo boletim médico divulgado no início da tarde.
Lobão Filho, mais conhecido no Maranhão como Edinho Lobão, está sedado e respira com a ajuda de aparelhos. Segundo os médicos, os sinais vitais estão estáveis, mas não há previsão de alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do HDI Hospital, onde ele está internado desde a noite dessa quinta-feira (12).
Lobão Filho foi vítima de um acidente de carro na noite dessa quinta-feira (12), na MA-202, a Estrada de Paço do Lumiar. Chovia muito quando o Fiesta prata que ele dirigia colidiu com uma caminhonete L-200.
Ele teve fraturas na bacia, no nariz, em duas partes do fêmur e no joelho da perna esquerda e em duas costelas, o que provocou a perfuração de um dos pulmões. O filho do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, submeteu-se a procedimento cirúrgico para drenagem toráxica e estabilização de fraturas nos membros inferiores ainda durante a noite de ontem.

Metrô Rio é alvo de arrastão na noite de quinta-feira

Segundo a companhia, grupo de sete criminosos teria assaltado aproximadamente 15 passageiros

iG Rio de Janeiro | 13/05/2011



Foto: Agência O Dia
Apavorada com o arrastão no metrô do Rio, passageira se arriscou e
se refugiou próximo dos trilhos
Sete criminosos assaltaram pelo menos 15 passageiros na noite da última quinta-feira (12) dentro de um vagão do metrô do Rio de Janeiro.
Segundo a concessionária que administra o serviço, o bando embarcou na estação Central, no centro. Após o fechamento das portas na estação Praça 11, os bandidos anunciaram o assalto. Eles estavam armados com pistolas, segundo a PM, e desembarcaram na estação Estácio.
De acordo com a empresa, foi o primeiro crime deste tipo registrado no metrô desde a inauguração do serviço, em 1979.

Após o assalto, por precaução, a concessionária cortou a energia dos trilhos entre as estações Central e Saens Pena às 21h15, interrompendo momentaneamente a circulação de trens neste trecho. A energia foi religada às 21h50 e a operação foi retomada. A empresa ressarciu os passageiros que não puderam continuar a viagem.  
Tiro foi disparado na fuga, dizem testemunhas
A Polícia Militar recebeu informações de que, após fugirem, os bandidos teriam efetuado um disparo. Segundo o Serviço Reservado do 1º Batalhão (Estácio), testemunhas deram informações diferentes sobre a fuga dos bandidos.
De acordo com os policiais, algumas testemunhas disseram que os criminosos fugiram pelos trilhos. Já outras pessoas informaram aos PMs que os assaltantes entraram em outra composição após o assalto e se espalharam discretamente no meio dos passageiros.
O batalhão informou ainda ter recebido informações de que, antes do arrastão,  o grupo teria praticado roubos na região da Praça 11, também no centro.
Passageiros entraram em pânico. Uma mulher se escondeu próximo dos trilhos. Há relatos de pessoas que se ajoelharam para pedir que os criminosos não fizessem nada.
Em nota, o Metrô Rio lamentou o ocorrido e acrescentou que “está colaborando com a Secretaria de Segurança Pública para a apuração dos fatos. Até o momento, ninguém foi preso. A concessionária informou ainda ter entregue imagens do circuito interno de TV das estações para a polícia mas não divulgou o conteúdo das mesmas.
A delegacia da Cidade Nova (6ª DP) instaurou inquérito para apurar o caso. O titular da unidade, delegado Luiz Alberto de Andrade está ouvindo as vítimas e disponibilizando as imagens do álbum do arquivo da polícia para que sejam feitos o reconhecimento e o retrato-falado dos envolvidos no roubo.
Foi o segundo incidente ocorrido no metrô carioca no mesmo dia. Pela manhã, um passageiro foi esfaqueado por um homem em um trem que estava nas proximidades da estação de Del Castilho, na zona norte. Um agente de segurança tentou interceder e também foi atingido. O agressor foi preso.

Viúva Negra: família de vítima reforça segurança após telefonemas anônimos

Irmãos e sobrinhos de Nicolau Saad afirmam que passaram a ser perseguidos após descobrirem detalhes da morte do tio

Flávia Salme, iG Rio de Janeiro | 13/05/2011

Cercada de casamentos, mortes, processos criminais e heranças milionárias, a história que envolve a “Viúva Negra”, uma senhora de 61 anos também conhecida por Heloísa Borba Gonçalves, se desdobra em inacreditáveis capítulos. Tramas que teriam sido articuladas por ela para herdar o dinheiro dos maridos ricos com quem se casava dão lugar a detalhes até então obscuros. Após 19 anos, a família de Nicolau Saad, terceiro marido de Heloísa, descobriu que a viúva usou uma procuração irregular para impedir os parentes do comerciante de receber um patrimônio estimado em cerca de R$ 30 milhões. “A gente a considerava herdeira até o Ministério Público nos convocar, em 2010, e esclarecer que não era bem assim”, diz Antônio Carlos Saad, sobrinho de Nicolau. "Recentemente passamos a desconfiar da morte de outra tia, Linda Saad. Embora tenha deixado testamento, o patrimônio dela foi parar com a filha da 'Viúva Negra'. Depois que descobrimos esses detalhes, começamos a receber telefonemas anônimos", acrescenta.


Foto: Léo Ramos
Antônio Carlos Saad confere os documentos anexados aos processos contra a
"Viúva Negra"; com medo de represálias por parte de Heloísa, os Saad preferem não se identificar

Com receio de possíveis ameaças de Heloísa, a família Saad diz que adotou medidas de segurança. “Tomamos algumas precauções", diz Carlos Simas, casado com uma das sobrinhas de Nicolau Saad.
A família acredita que Heloísa seja perigosa. "O óbito diz que tanto meu tio Nicolau quanto a tia Linda morreram de maneira natural. Mas para nós foi natural entre aspas”, analisa Antônio. “Ela foi atrás de mim em Nova York e disse que Nicolau morreu atropelado. Para minha irmã, contou que foi engasgado com o suco de laranja”, ele relata. “São várias versões, tudo muito estranho. A Linda, por exemplo, ela enterrou sem nos avisar”, avalia. "Ela é perigosa", afirma.


Foto: Reprodução
"Viúva Negra": julgamento por homicídio marcado para o próximo dia 25 de julho
Oficialmente, Heloísa responde por apenas um homicídio. O do tenente-coronel Jorge Ribeiro, morto a golpes de marreta na cabeça, aos 58 anos, no escritório que mantinha em Copacabana. Ela será julgada por júri popular no próximo dia 25 de julho.O crime foi cometido em 1992, dois meses após a morte de Nicolau. No período, a "Viúva Negra" estava ao mesmo tempo casada com Ribeiro e Saad e convenceu os dois a assumirem um filho que ela dizia ser deles.
A família Saad conta que em 2005 foi convocada pelo Ministério Publico do Rio de Janeiro, que acusou Heloísa de falsidade ideológica. O motivo seria a procuração que ela recebeu em 1987 de Nicolau para cuidar da venda de seus imóveis, e que só usou em 1992, após ele morrer. Registros no 14º Ofício de Notas mostram que ela transferiu sete imóveis no finado marido para seus seis filhos. A sentença saiu em 2010. Além da “Viúva Negra”, seus filhos Patrícia Luciana Gonçalves Pinto e Carlos Pinto da Silva também foram condenados.
Entre os bens está o apartamento onde Nicolau morava na Avenida Delfim Moreira, no Leblon, de frente para o mar. “O prédio tem uma unidade por andar, cinco quartos e três vagas na garagem. Só a sala tem 150 m2”, diz Antônio. “Ela cantou Ilariê no velório. Depois foi até o caixão e disse, ‘poxa, Niquinho, nunca mais vou te chamar de narigudo’, é uma pessoa assustadora”, acrescenta a viúva de um irmão de Nicolau que estava presente ao velório.


Foto: Léo Ramos
Carlos Simas mostra a foto da família: "O Nicolau e a Linda eram muito
apegados aos parentes. Achamos que os dois foram coagidos pela
Carlos Simas, casado com uma sobrinha de Nicolau Saad, conta que após a sentença a Justiça determinou o sequestro dos bens em nome da “Viúva Negra” e seus filhos. “Mas ela ainda consegue receber o aluguel de três imóveis na Barra da Tijuca, que rendem cerca de R$ 140 mil por mês”, afirma Simas. Segundo ele, isso é possível porque o inventário de Saad não ficou pronto. A família recorreu ao Poder Judiciário a fim de fazer com que os atuais locatários depositem o valor do aluguel “em juízo”.
“A morte da tia Linda não está bem esclarecida”, diz família
Os Saad também põem sob suspeita a morte da irmã de Nicolau Saad, Linda Saad. Ela morreu aos 90 anos, segundo o atestado de óbito, de “insuficiência respiratória”. Quem declarou a morte foi Heloísa, como mostra o documento.


Foto: Reprodução
Atestado de óbito de Linda: Heloísa declarou a morte. Na ocasião, usou uma das
várias indentidades que possui, a que assina Heloísa Saad
A família diz que Linda, embora tenha se casado, não teve filhos. Perto de chegar aos 70 anos, ela e o marido, que era português, foram para a casa de repouso D. Pedro V, em Copacabana, bairro onde ela mantinha um apartamento de três quartos na Rua Barata Ribeiro.
Em 2005, quando a Justiça aceitou a acusação de falsidade ideológica apresentada pelo MP contra Heloísa – ela já respondia pelo homicídio do tenente-coronel Ribeiro desde 2004 – Linda foi convocada a depor. De acordo com a sentença do processo 2005.001.096042-7, Linda disse ao juiz que considerava estranha a assinatura do irmão, “muito firme” para quem tinha a saúde debilitada e idade avançada (ele tinha 70 anos). Também declarou achar estranho o irmão ter dito antes de morrer que passava por “dificuldade financeira, por causa dos problemas de saúde”, já que ele era rico.
Logo após o depoimento de Linda, Heloísa e a filha Patrícia foram à casa de repouso onde Linda estava instalada e a levaram. “A família só descobriu dias depois, quando um dos sobrinhos foi visitá-la e não a encontrou”, conta Simas.
Segundo os Saad, a clínica informou que Linda havia sido levada pela cunhada, Heloísa, mas o destino era desconhecido. Quinze dias depois, Heloísa telefonou para um sobrinho de Saad e informou que estava com a tia dele em São Paulo.
A “Viúva Negra” levou Linda para uma casa que Patrícia mantinha na Alameda Madrepérola, 713, casa 09, Alphaville, em Santana do Paraíba, São Paulo. Sete meses depois, os familiares contam que Heloísa ligou e disse que Linda havia morrido. “Pedimos para ela nos passar o endereço de onde estavam porque a Linda havia informado em testamento que queria ser enterrada no mausoléu da família no cemitério São João Batista, no Rio. E ela desligou o telefone após dizer que já tinha feito o enterro”, diz Simas.


Foto: Léo Ramos
Trecho do testamento de Linda em que ela deixava imóveis para irmãos e
sobrinhos, e pedia para ser enterrada no cemitério São João Batista, no Rio
“Descobrimos que, enquanto estava em São Paulo, a Linda ‘doou’ o imóvel que tinha em Copacabana para a Patrícia, filha mais velha da Heloísa. Ora, ela tinha um testamento em que deixava o apartamento para oito sobrinhos, incluindo o Marcelo, filho que Heloísa disse ser do Nicolau e do tenente-coronel Ribeiro”, revolta-se Simas. “Achamos que ela foi coagida. Até porque, a Heloísa a fez assinar uma declaração registrada em cartório na qual Linda afirmava que era bem tratada por ela. E quem é bem tratado precisa assinar declaração?”, indaga.
Os Saad também pedem à Justiça que anule o casamento de Heloísa com Nicolau Saad e exigem teste de DNA em Marcelo, filho que a “Viúva Negra” registrou tanto com Saad quanto o tenente-coronel Jorge Ribeiro.
Convocado pela Justiça, Marcelo, hoje com 21 anos, não compareceu. “O Nicolau tinha câncer de próstata e fez uma operação para combater o problema. Naquela época, a medicina não era tão avançada e ele ficou infértil. Não acreditamos que o filho seja dele”, diz Simas.

11 de maio de 2011

Japão para por um minuto para lembrar 2 meses do terremoto

Japão para por um minuto para lembrar 2 meses do terremoto
Japão para por um minuto para lembrar 2 meses do terremoto
Tóquio, 11 mai (EFE).- O Japão parou às 14h46 (2h46 de Brasília) desta quarta-feira para lembrar as vítimas do terremoto e do posterior tsunami, desastre que completou dois meses.
De acordo com o último boletim divulgado, 14.949 pessoas morreram e outras 9.880 estão desaparecidas.
Os habitantes das zonas mais afetadas nas províncias de Miyagi, Iwate e Fukushima detiveram seus afazeres diários em refúgios ou durante os trabalhos de reconstrução para render uma emocionante homenagem que foi transmitida pela emissora pública "NHK".
Há dois meses, a essa mesma hora, um terremoto de 9 graus na escala Richter e o posterior tsunami, com ondas de até 30 metros, arrasaram povoados inteiros sem que um grande número de pessoas tivesse tempo de reagir.
Nesta quarta-feira, moradores, voluntários e militares realizaram cerimônias em memória dos que morreram na catástrofe, enquanto prosseguem os esforços para retirar os escombros e levantar casas temporárias para cerca de 117 mil pessoas que continuam em abrigos.
Em cidades como Minamisanriku, na província de Miyagi, transformada em um monte de escombros, voluntários, militares e habitantes pararam o que estavam fazendo para respeitar um minuto de silêncio à mesma hora em que o tsunami atingiu a localidade, poucos minutos depois do tremor.

Linha do Tempo: Bob Marley

Linha do Tempo: Bob Marley()
Por FAMOSIDADES
RIO DE JANEIRO - Há exatamente 30 anos, Bob Marley deixou milhares de fãs órfãos. E mesmo depois de tanto tempo, o cantor e compositor jamaicano ainda é lembrado por muitas pessoas por suas filosofias e músicas.
Por isso, o Famosidades decidiu fazer uma homenagem com fotos da vida e da carreira de Bob Marley, que morreu aos 36 anos de idade no dia 11 de maio de 1981, em Miami.
Com mais de 200 milhões de discos vendidos, ele inspira centenas de novos artistas.

  • Linha do Tempo: Bob Marley - 1 (Divulgação)
  • Linha do Tempo: Bob Marley - 2 (Divulgação)
  • Linha do Tempo: Bob Marley - 3 (Divulgação)
  • Linha do Tempo: Bob Marley - 4 (Divulgação)
  • Linha do Tempo: Bob Marley - 5 (Divulgação)
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  • Linha do Tempo: Bob Marley - 18 (Divulgação)
  • Linha do Tempo: Bob Marley - 19 (Divulgação)
  • Linha do Tempo: Bob Marley - 20 (Divulgação)

"Deus me escolheu", diz Wellington Muniz sobre sucesso na TV

Com 22 anos de estrada e no auge da carreira, o Ceará do "Pânico" abre sua casa e revela que está na hora de formar uma família

Thayana Nunes, iG São Paulo | 11/05/2011



Foto: André Giorgi
Wellington Muniz, o Ceará, recebe o iG Gente em sua casa de
1300 metros quadrados em São Paulo
Para passar a tarde conversando com Wellington Muniz tem que estar preparado para rir. E muito. A cada frase, o humorista do programa “Pânico na TV”, da Rede TV!, solta uma piada ou muda o tom de voz para imitar alguns de seus célebres personagens, entre eles Silvio Santos, Clodovil ou a Gabi Herpes, inspirada em Marília Gabriela.
O bate-papo com o iG Gente aconteceu em uma terça-feira de sol na casa que Ceará se mudou no final de 2010. Há oito meses, ele está morando com o irmão e dois empregados em um espaço de 1.300 metros quadrados no bairro do Brooklin, em São Paulo. Sala de estar ampla, mesa de sinuca, piscina e jacuzzi compõem os ambientes. "Eu sempre tive o sonho de ter uma casa. Foi meu maior luxo", conta ele.


Foto: André Giorgi
Wellington Muniz: "Tenho obrigação de fazer algo legal.
É impossível chegar à perfeição"
Mas se as pessoas pensam que aquele cara divertido da TV, que adora uma "zoação", construiu a casa somente para se divertir com os amigos, estão enganados. O que ele quer mesmo é uma família. "Eu me via na casa com uma mulher, com filho, com cachorro", diz, mostrando o closet e o banheiro da suíte principal,  tudo pensado numa futura parceira. "O homem precisa ter uma grande mulher", diz ele, solteiro há mais de um ano, desde quando colocou um ponto final no casamento de seis anos com a nutricionista Tatiana.
Quando o assunto é vida pessoal, Ceará é adepto de uma postura "low profile" desde o início de sua carreira na televisão. Mas é impossível escapar de perguntas sobre seu mais recente affair: a repórter da mesma emissora Mirella Santos, com quem foi visto em uma boate em março. Apesar do humorista negar o romance, assessoria dele afirma que os dois "estão se conhecendo melhor".


Foto: André Giorgi
"Para fazer piada tem que ter algum motivo, tem que
acordar em um dia bacana", diz Ceará
De sua sala envidraçada, ele diz que cuida pessoalmente de cada detalhe da casa - da escolha de cada quadro à manutenção do impecável jardim -, e conta como conheceu Marília Gabriela, dos elogios que recebeu da apresentadora, e como trilhou a bem-sucedida carreira.
A gostosa prosa foi encerrada com uma palhinha no violão. Wellington fez uma rápida retrospectiva dos personagens que imita ao longo de seus 22 anos de humor. E mandou ver num um "pot-pourri" de Caetano Veloso, Maria Bethânia e Chico Buarque.
Confira o bate-papo:

Contar piada é igual pintar um quadro, acontece quando estou inspirado. O artista não pinta um quadro todo dia
iG: É fácil contar piada?
Wellington Muniz: Acontece quando estou inspirado. Às vezes você não consegue. É igual pintar um quadro: o artista não pinta um quadro todo dia. Para fazer piada tem que ter algum motivo, tem que acordar em um dia bacana. 
iG: Você se sente cobrado para ser engraçado o tempo todo?
Wellington Muniz: Não me sinto obrigado a fazer piada, mas as pessoas esperam que você seja engraçado. Me encontram na rua e perguntam: “Você é o Ceará? Cadê a dentadura, cadê a peruca e o microfone?”. E não é só o povão não, é gente que estuda, que tem cultura. Todo mundo acha que você tem que ser engraçado o tempo todo. Mas é normal, esperam ter o mesmo carinho que veem na TV. Você entra na casa do cara, eles se sentem íntimos. Muitas vezes me encontram e falam comigo como se fosse melhor amigo. 


Foto: André Giorgi
"Eu acho bacana isso, quando a pessoa gosta de você artista,
não só do personagem"
iG: E você se incomoda com isso? É uma invasão pra você?
Wellington Muniz: Não fico incomodado de maneira nenhuma.
iG: Você tem quase dois milhões de seguidores no Twitter, que usa para conversar com os fãs e postar piadas. Essa ferramenta é importante para manter uma relação com os fãs?
Wellington Muniz: Você testa a piada no Twitter. Piada é muito democrática. Às vezes quando alguém critica a piada, eu vou lá e respondo o cara, falo com ele, e me sacaneio. Falo “você tem razão eu sou uma porcaria mesmo, burro”. Eu me coloco também como alguém que possa errar. Eu me sacaneio: “gente, a minha perna é tão fina, se eu levar uma picada de uma abelha, dá fratura exposta. Fui malhar agora e vi que minha perna é uma coisa só: canela, joelho e canela”.
iG: O “Pânico” tem diversas estrelas. Como é lidar com uma ‘concorrência’ dentro do próprio programa?
Wellington Muniz: No “Pânico” é assim: cada pessoa se identifica com algum personagem. Eu acho bacana isso, quando a pessoa gosta de você artista, não só do personagem. Gosta de você de cara limpa.

A Marília Gabriela me ligou e disse: "Adorei sua imitação. Pode continuar fazendo
iG: Você se sente uma celebridade?
Wellington Muniz: Não me sinto uma celebridade, mas eu sei que o “Pânico” vai fazer oito anos e de um tempo para cá as pessoas querem saber mais da gente, não do personagem.
iG: Assim que chegamos à sua casa, você falou que gosta de ter uma atitude ‘low profile’ em relação a sua vida pessoal. Por quê?
Wellington Muniz: Quando eu fiz o piloto para o “Pânico”, em 2003, eu não me senti à vontade de cara limpa. Foi daí que surgiu o personagem Silvio. Até hoje quando alguém me vê na rua, me pergunta: “Ué, arrumou os dentes?”. Acham que são daquele jeito. Gosto disso. Li uma vez uma entrevista com o Chico Anysio em que ele falava que era para ser assim. Não aparecer muito de cara limpa. Só os personagens.


Foto: André Giorgi
"Mas não é para inflar o ego, é um reconhecimento da pessoa",
sobre elogios de Marília Gabriela
iG: Então você não queria ser reconhecido na rua?
Wellington Muniz: Sou tranquilo, me foco no trabalho. Se falam de uma coisa pessoal, sobre quem eu estou namorando, deixa falar. Não tenho essa preocupação. Quando eu era casado, me preocupava com uma fã mais saidinha, porque dependendo do ângulo da foto, as pessoas começam a falar. Mas deixa falar. Falem bem ou mal, mas falem de mim. Quando você se reserva mais, aí instiga mais. Quando tiver que falar algo, vou falar tranquilamente.
iG: Você tem uma relação de amizade com as pessoas que você imita, como o Chico Anysio, Marília Gabriela, Silvio Santos?
Wellington Muniz: Tenho muito respeito por eles. Com o Chico, foi o filho dele que me encontrou. Estava fazendo um show em 1996 em Manaus, e o filho dele André, estava lá. Era um show que eu fazia sozinho, em que eu cantava, falava piada, imitava, e ele gostou. Falou de mim para o pai dele. Dez anos depois, em 2006, fui eu e meu irmão assistir ao show “Chico.Tom”. O André me reconheceu e falou: “Pai esse aqui é o Ceará! Lembra dele que eu te falei que um dia vocês podiam trabalhar juntos?”.

O Chico Anysio uma vez me disse: “Ceará, a dentadura é legal, mas você também consegue fazer personagens sem dentadura, não se apegue a ela”
iG: O Chico te inspira?
Wellington Muniz: O Chico uma vez me disse: “Ceará, a dentadura é legal, mas você também consegue fazer personagens sem dentadura, não se apegue a ela, não”. No dia 12 de abril, no dia do aniversário dele, eu mandei parabéns para ele... Mas não somos amigos.
iG: E com a Marília Gabriela?
Wellington Muniz: Ela estava na Europa quando foi ao ar a primeira vez o quadro “Marilia Gabri Herpes”. Não esqueço isso, era maio de 2009. Ela falou assim: “Ceará, é a Gabi. É muito difícil falar com você, é mais fácil falar com o presidente. Não vou tomar teu tempo. Eu estava viajando e meu filho me ligou pra falar que você tava me imitando no Pânico, vou dizer uma coisa pra você: eu não gosto muito de imitação. Aquela coisa que deprecia, não é legal, mas eu adorei a sua imitação”. Estava achando que ela ia me ligar para me criticar, e pedir para parar fazer o personagem. “Não, não, pode continuar fazendo. Gostei muito daquela coisa dos óculos na cara”. Esses dias eu a encontrei e ela disse: “eu não aguento mais o povo ficar falando “porque, porque”. Meus filhos quando me assistem  na TV não conseguem parar de rir lembrando de você”. Para mim isso é um elogio. Mas não é para inflar o ego, é um reconhecimento da pessoa.
Gabi Herpes entrevistando Marília Gabriela no "Pânico na TV!"

iG: Você pegava muito no pé do Clodovil...
Wellington Muniz: Clodovil era um personagem sem saber que era um personagem. No Brasil existem poucos apresentadores polêmicos, multifacetados como ele. Faz falta na televisão. São pessoas que a gente começa a imitar cedo. Silvio, Hebe Camargo...
iG: Você acha que em algum momento vocês passam do ponto com as brincadeiras?
Wellington Muniz: Acho que a gente sempre passa do ponto. Eu não me arrependo de nada. É normal, você está fazendo humor. Sempre vai ter alguém que não vai gostar de uma piada. As pessoas precisam do combustível que é o elogio. Tem gente que só vai para frente com elogio. Nunca fiz nada pesado com ninguém. Acho que o Pânico tem uma identidade de brincar com a gente mesmo, desde a época do rádio.

6 de maio de 2011

Fla perde jogo para o Ceará, invencibilidade e paz com a torcida


Time sofre revés por 2 a 1 e precisa correr atrás do resultado em Fortaleza para seguir na Copa do Brasil


Thales Soares, iG Rio de Janeiro | 05/05/2011 23:48 - Atualizada em 06/05/2011 03:20
   
    A onda de resultados inesperados que assolou os brasileiros na Copa Libertadores chegou ao Flamengo. No jogo seguinte à conquista do título carioca invicto, o time foi derrotado por 2 a 1 para o Ceará no jogo de ida das quartas de final da Copa do Brasil, viu sua situação ficar além de complicada para volta, quarta-feira, no Estádio Presidente Vargas, em Fortaleza, e ainda perdeu sua invencibilidade de 25 jogos na temporada.

Só uma vitória por dois gols de diferença ou por um, desde que marque três, livra o time do técnico Vanderlei Luxemburgo, chamado de burro pela torcida, da eliminação em seu primeiro confronto contra um adversário de Série A do Campeonato Brasileiro na competição. Se o Flamengo vencer por 2 a 1, a decisão da vaga será na disputa por pênaltis.

O jogo
Apesar de a diretoria ter fechado um setor do Engenhão, a torcida fez questão de comparecer no primeiro jogo depois da conquista do Campeonato Carioca, de forma invicta. Empolgada, ela começou apoiando e viu Ronaldinho Gaúcho cobrar falta para boa defesa de Fernando Henrique, logo aos nove minutos.

A resposta do Ceará foi um sinal de que a noite prometia ser complicada para o Flamengo. Aos 12 minutos, o atacante Marcelo Nicácio cobrou falta de longa distância e acertou a trave direita, com o goleiro Felipe batido na jogada.

O jogo seguia equilibrado, com o Ceará apostando na experiência da sua dupla de ataque para aproveitar bem os bons momentos do time no jogo. O Flamengo continuou tentando pressionar. Aos 17, Ronaldinho cabeceou com perigo. Vicente, de longe, obrigou Felipe a fazer defesa difícil.

Na melhor jogada do Flamengo no primeiro tempo, depois de a bola passar por Bottinelli e Deivid, Rafael Galhardo chutou de perna esquerda, mas Fernando Henrique evitou o gol. No rebote, a defesa do Ceará conseguiu afastar o perigo.

A disputa no meio-campo passou a ser intensa e as chances sumiram. Até que, aos 43 minutos, Marcelo Nicácio teve mais uma cobrança de falta e, desta vez, não desperdiçou, contando com a colaboração do goleiro Felipe, que tentou se antecipar e viu a bola entrar em seu canto. O Ceará foi para o vestiário com a vantagem no placar e o Flamengo com as vaias da torcida.



Thiago Neves se enrola na pequena área ao tentar vencer o goleiro Fernando Henrique

4 de maio de 2011

Marrone recebe alta hospitalar no interior de São Paulo

Cantor foi internado na última segunda-feira (2) após sofrer acidente de helicóptero



Foto: Divulgação 
Marrone deixou o hospital escoltado por policiais
Marrone, responsável pela segunda voz da dupla Bruno & Marrone, deixou o Hospital de Base de São José do Rio Preto, às 9h25 desta quarta-feira (4). O cantor, de 45 anos, passou por avaliação médica e recebeu alta, pois não há mais queixa de dor, embora apresente escoriações nos braços e pernas. Ele ficou dois dias internado, após sofrer um acidente de helicóptero, na tarde desta segunda (2).
Saiba mais: Cai helicóptero de Marrone, da dupla Bruno & Marrone
A recomendação médica é de que ele fique pelo menos uma semana de repouso e retorne às as atividades somente após este período.
Jardel Alves Borges, 33 anos, secretário particular do cantor, continua internado na UTI em estado estável e grave, respirando com o auxílio de aparelhos.
Marrone deixou o hospital elogiando a equipe de atendimento: "Cheguei consciente e, desde o primeiro momento, percebi o quanto os médicos e demais profissionais são ágeis".

Devido ao assédio, Marrone recebe a ajuda de policiais para deixar o hospital

Saiba mais sobre o grupo de elite que matou Osama Bin Laden

Treinamento recebido pelos seals, da Marinha americana, é considerado o mais pesado de quaisquer forças do mundo

BBC Brasil | 03/05/2011

Os homens designados para capturar ou matar Osama Bin Laden são parte de uma lendária unidade de forças especiais da Marinha dos Estados Unidos, os seals. Mas quem são eles? 
A ação levou anos para ser planejada, mas foi executada em apenas 40 minutos. Mais de dez membros das forças americanas foram deixados perto da casa de três andares e muros altos nos arredores de Abbottabad, no noroeste do Paquistão.

Foto: AP
Seals da Marinha fazem treinamento em Fort Piece, na Flórida (7/11/2009)
Depois de um breve tiroteio, cinco pessoas foram mortas, incluindo Osama Bin Laden, que segundo relatos levou um tiro abaixo de seu olho esquerdo. Todos os soldados americanos escaparam ilesos, apesar de problemas técnicos com um helicóptero, que foi deixado para trás.
E a despeito dos perigos, coletaram computadores, DVDs e documentos antes de deixar o edifício.
Elite
Do ponto de vista americano, a missão, batizada de Geronimo, dificilmente poderia ter sido melhor, resultado da preparação e das habilidades dos homens que a conduziram.
Embora não tenha havido confirmação oficial, acredita-se que o grupo envolvido na missão tenha sido o Seal Team Six (ST6), oficialmente conhecido como o Naval Special Warfare Development Group, também chamado de DevGru. Eles são um grupo de elite treinado para conduzir operações altamente sigilosas.
Os seals são parte do Comando de Guerra Especial da Marinha e também integram o Comando das Operações Especiais dos EUA. Eles são frequentemente deslocados pelo mundo em operações para proteger os interesses americanos.
Há 2,5 mil seals no total, e o nome (que em inglês significa “focas”) deriva das iniciais dos locais em que estão treinados para trabalhar – mar, ar e terra. Mas a característica pela qual são mais conhecidos é a sua alta especialização para atuar na água.

Foto: AP
Força de elite, seals recebem treinamento mais pesado(25/10/2010)
Suas missões podem ter naturezas bastante diversas e incluem combates, resgate de reféns e ações antiterrorismo.
'Cavalos treinados'
Segundo Don Shipley, que passou duas décadas na Marinha americana como um seal, esses soldados são os melhores dos EUA. “Esses caras que se tornam seals têm visão perfeita, inteligência acima da média e são geneticamente construídos para suportar muita punição, apanhando muito. Esses são os caras que estão preparados para entrar (no treinamento), mas os que saem são como cavalos treinados para correr.”
Costuma-se descrever o treinamento como o mais duro para quaisquer forças em qualquer lugar do mundo. A taxa de desistência varia entre 80% a 85%.
Stew Smith, que foi um seal por oito anos, agora oferece treinamentos físicos no Estado de Maryland para pessoas que cogitam entrar no grupo. Ele diz que os primeiros seis meses de treinamento na unidade, conhecidos como Demolição Básica Subterrânea, são os mais duros. Eles incluem um treinamento que dura 120 horas seguidas e envolve nadar, correr, cursos de obstáculos, mergulho e navegação.
“Nunca pensei em desistir. As pessoas me perguntam por que não, e eu digo que você tem de ir lá com um espírito de competidor, não apenas de sobrevivência”.


Após a conclusão do curso, o soldado torna-se oficialmente um seal e é alocado em uma equipe, mas precisa passar outros 12 meses em treinamento com os novos colegas antes de ser enviado para uma missão, diz Smith. Para ele, o que torna os seals únicos é sua versatilidade. “Por confiarmos no barco e termos uma relação com a Marinha, nós respeitamos a mãe natureza e percebemos que quando se está no meio do oceano, você é só um pontinho.”
Segunda Guerra
Os seals surgiram na Segunda Guerra Mundial e são sucessores de grupos como a Unidade de Demolição de Combate Naval, que se envolveu na invasão do norte da África em 1942.
A criação ocorreu graças a um pacote de US$ 100 milhões aprovado pelo presidente John F. Kennedy para fortelecer as forças especiais americanas. Posteriormente, eles se envolveram no Vietnã, em Granada e no Panamá, onde quatro seals foram mortos ao tentar impedir que o líder Manuel Noriega escapasse. O episódio também ficou conhecido por um incidente alguns dias depois, quando rock em alto volume foi tocado durante dias e noites para forçá-lo a deixar seu refúgio na Cidade do Panamá.
Mais recentemente, os seals foram bastante empregados em missões no Afeganistão e no Iraque. Mas o papel deles na morte de Osama Bin Laden inaugura um novo capítulo na história do grupo.