'Não quero acreditar que perdi o amor da minha vida', diz namorada de vítima
Elizabeth Senna espera encontrar o analista de sistemas Amado da Silva que está desaparecido. Ele trabalhava no 1º prédio que desabou no Rio
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"Não quero acreditar que perdi o amor da minha vida", diz Elizabeth Senna namorada do desaparecido. Muito emocionada, Elizabeth conta que não deixará o posto de atendimento da Defesa Civil aos familiares das vítimas do desabamento. "Ficarei aqui até receber notícias dele", disse já chorando muito.
No momento do acidente, Silva estava trabalhando na empresa Tecnologia Organizacional (TO) que ficava no sexto andar do primeiro prédio que desabou (o maior, com 10 andares). Para o presidente da empresa, Roberto Monteiro, que acompanha os trabalhos das equipes de busca, o cenário é "triste e não há muita esperança".
"Ontem a noite, eu tinha uma equipe de 12 pessoas em treinamento na empresa. O curso terminaria às 21h. De todos os funcionários, só Amado permanece desaparecido", explicou Monteiro. Para ele, a esperança de encontrar sobreviventes fica menor a cada momento.
Nesta manhã, três corpos foram encontrados entre os escombros. Os corpos são de homens e apenas um foi identificado. O nome dele seria Celso e teria entre 40 e 50 anos. De acordo com o secretário estadual de Defesa Civil, coronel Sérgio Simões, os corpos vão ser encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML).
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