Vicente Correia (Goiânia), Gentil Jose (São Luis), Zé Maria (Santa Inês), Furtadinho (Imperatriz), João Eziquiel (Araguaina), Antonio Benigno (Redenção), Adalto Gomes (São Domingos), Neuto Paulino (Marabá) Getulio (Boa Vista), Neto ( Pres. Dutra) e Noberto (Teresina). Quando a diretoria pangaré cair eles também cairão.
A grande derrota imposta pela massa garimpeira contra diretoria mais corrupta da história da Cooperativa de Mineração dos Garimpeiros de Serra Pelada, na última assembleia geral ocorrida no domingo passado, revelou o grande sentimento de descrédito da sociedade garimpeira contra a penca de delegados safados corruptos e mentirosos que não conseguiram mudar o jogo, apesar das descaradas promessas de botar dinheiro na conta e ouro no bolso do associado após a eleição.
“A mentira desta vez, não prevaleceu”, aponta o líder garimpeiro maranhense Daniel Carvalho (foto), vice-presidente da ADEPAG.
Para Daniel, o prazo de validade de falsas lideranças que surgem com o discurso da mentira é curto e não prospera por muito tempo no meio do povo garimpeiro. Ele citou Gesse, Valder e seus delegados seguidores como um dos casos mais emblemáticos de que a mentira tem perna curta e os mentirosos ladrões se afundam diante da ira garimpeira, conforme ocorreu na semana passada que gritava sem parar “Fora Quadrilha”, “Fora Valder”, “Cai Fora Ladrão”.
Vale destacar os motivos de tanta rejeição acumuladas nos últimos cinco anos no meio do povo garimpeiro contra a quadrilha de Gesse, Jairo e Valder. Começou em 2007 com as trapaças produzidas por Valdemar Pereira Falcão ao trair e golpear aos milhares de garimpeiros duas semanas após a celebração do contrato de parceria entre a Coomigasp com a Colossus.
O contrato aprovado por assembleia foi: 51% para a empresa canadense e 49% para os cooperados. Na época Valder e Jairo repassaram à Colossus em troca de propinas 24% dos 49%, diminuindo a participação dos garimpeiros sobre a mina de Serra Pelada para 25%. Foi quando Valder se elevou da condição de “blefado” para a condição de fazendeiro criador de nelore e o escroque advogado Jairo Oliveira leite ganhando o mesmo status.
Em janeiro de 2009 Gesse Simão de Melo é eleito presidente da Coomigasp com 93% dos votos com o compromisso de combater a feroz diluição imposta pelo contrato de parceria com a Colossus, sanear a cooperativa e criar uma gestão profissional que pudesse colocar a Coomigasp no mesmo patamar de conhecimento e expertise da sua parceira Colossus.
Gesse Ladrão de Melo preferiu enveredar pelo descaminho da gestão da roubalheira e da esperteza alimentado com propinas oferecidas pelos gringos que não se contentam mais com 75% , mas por 100% de toda a mina de Serra Pelada. Gesse caiu como jaca podre em junho do ano passado. Sobe ao pódio de maneira tortuosa, sem a aprovação da sociedade, Valder Pereira Ladrão que no domingo passado, teve as suas contas rejeitadas e vergonhosamente exaltado por uma multidão gritando “ladrão, ladrão, ladrão”.
Depois dessa, nem Gesse e nem Valder, ousam reunir garimpeiros sejam até mesmo os de suas cidades de origem. A lição dada na quadrilha pangaré serve também de alerta para as novas lideranças de que, com a mentira e com a trapaça, não se chega a lugar algum. A ADEPAG reflete o pensamento da sociedade garimpeira e ficará permanentimente em sua defesa e ao lado dela.
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