20 de abril de 2012

Veja 10 razões para o primeiro

Veja 10 razões para o primeiro lugar geral do Flu na Libertadores

Reservas de luxo, grupo blindado, boa fase de Diego Cavalieri. Confira os pontos fortes do time carioca na primeira fase

iG Rio de Janeiro |
Foto: Gazeta Press Diego Cavalieri superou desconfiança da torcida e tem sido um dos destaques da equipe
Foto: Photocamera Mesmo reserva, Rafael Sobis tem sido decisivo para o Flu na Libertadores
O intervalo foi de apenas uma temporada. O que no futebol significa uma eternidade e dezenas de mudanças, começando pelo treinador. Um ano após o Fluminense conseguir a classificação para as oitavas de final da Copa Libertadores a duras penas, vencendo Argentinos Juniors por 4 a 2 e 'derrotando' os matemáticos, que apontavam apenas 8% de chances, a lição parece ter sido aprendida pelo time das Laranjeiras.
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Em 2012, a vaga, veio logo na quarta rodada, acompanhada pela melhor campanha da fase de grupos, que garantirá ao time de Abel Braga poder decidir em casa todas as fases eliminatórias. Se não foi espetacular em várias partidas, o grupo carioca foi competitivo ao extremo, conquistando triunfos importantes, como os 2 a 1 sobre o Boca Juniors, na Bombonera.
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Do camisa 1 ao banco de reservas, muitas mudanças foram realizadas para que desta vez o Fluminense não decepcionasse sua torcida. Por isso, o iG aponta 10 motivos para as campanhas tão distintas – em 2011, o time carioca marcou apenas oito pontos, classificando-se em segundo lugar, enquanto em 2012, foram 15 pontos, na liderança geral.
Veja 10 motivos para a boa campanha do Fluminense:
Reservas de luxo
Lanzini, Wagner, Rafael Sobis, Jean. Jogadores que poderiam ser titulares em várias equipes da série A, mas ficaram no banco de reservas do time carioca nesta Copa Libertadores. A qualidade do elenco ajudou em vários momentos. Na vitória de 1 a 0 sobre o Zamora, na Venezuela, Rafael Sobis, que havia acabado de entrar, marcou de falta o gol da vitória. Contra o Arsenal de Sarandí, quando tudo parecia perdido, Rafael Moura, substituindo Fred, fez de cabeça, dando o primeiro lugar geral para o Fluminense.
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Menos lesões
Em 2011, o meia Deco, convivendo constantemente com lesões, atuou em apenas duas partidas da fase de grupos da Copa Libertadores. Nas duas, inclusive, entrou no segundo tempo e ficou longe do jogador que se esperava. Recuperado, realizando fisioterapia com um médico particular, o luso-brasileiro tem sido decisivo em 2012. Contra o Boca Juniors, na vitória de 2 a 1 na Bombonera, foi o grande nome do Fluminense.
Segurança no gol
Sem a confiança do técnico Muricy Ramalho, Diego Cavalieri, acabou ficando no banco de reservas em 2011. O substituto, Ricardo Berna, também não transmitiu segurança ao elenco, falhando contra Argentinos Juniors e Libertad. Com a chegada de Abel Braga no ano passado, Cavalieri recuperou o prestígio e o bom momento. Seguro, é unanimidade entre a torcida.
Torcida presente
Se o Fluminense não empolgou na Copa Libertadores de 2011, a torcida também ficou longe de fazer sua parte. Nos três jogos da primeira fase no torneio passado, foram apenas 39.114 presentes. Média de apenas 13.038 por jogo no estádio Engenhão. Em 2012 o apoio foi bem maior. Nas três partidas em casa, foram 86.443 presentes, média de 28.814 por partida, mais que o dobro da última temporada. O reflexo foi visto em campo, com duas vitórias e uma derrota.
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Planejamento
Além de qualificar o elenco com bons reservas, o Fluminense melhorou o planejamento para a atual temporada. Apesar das críticas por tropeços no Campeonato Carioca, o técnico Abel Braga manteve o que havia sido traçado e escalou os reservas em várias partidas do estadual. No fim, além da boa campanha na Copa Libertadores, conseguiu o título da Taça Guanabara, garantindo presença na final do Carioca.
Defesa
Apesar de ainda ser contestada por parte das arquibancadas, a defesa do Fluminense evoluiu em comparação ao último ano. Foram nove gols sofridos em seis jogos na temporada 2011, contra apenas quatro neste ano. Anderson e Bruno foram contratados para reforçar o setor e, ao menos na primeira fase, vêm dando conta do recado. Com um esquema em que Wellington Nem e Thiago Neves também voltam para marcar, o time apresenta maior segurança.
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Ambiente blindado
Apesar do Fluminense ainda viver um conturbado caldeirão político e constantes atritos com a patrocinadora, o departamento de futebol da equipe carioca conseguiu blindar o elenco. Com a atuação do vice-presidente de futebol, Sandro Lima, e do diretor-executivo, Rodrigo Caetano, os problemas não afetam o elenco. Bem diferente de 2011, quando o atacante Emerson 'Sheik' foi afastado momentos antes da partida contra o Argentinos Juniors, e o técnico Muricy Ramalho deixou o grupo, irritado com a diretoria.
Bom visitante
Três jogos e três vitórias. A marca seria excelente se fosse conquistada em casa, mas o Fluminense fez a 'trinca' jogando fora do Engenhão. Bem diferente da campanha de 2011, quando perdeu duas vezes e venceu uma. Com um time veloz, utilizando Wellington Nem pelas pontas, o time carioca teve equilíbrio entre saber se defender e contra-atacar no momento certo. Os nove pontos feitos fora de casa ultrapassam os oito conquistados em toda primeira fase, em 2011.
Foto: Photocamera Abel Braga é querido pelos jogadores e tem o elenco 'nas mãos'
Abel Braga
Citado frequentemente pelos jogadores, Abel Braga recuperou a confiança do elenco. Em 2011, após pegar a equipe perto da zona de rebaixamento, levou o Fluminense ao terceiro lugar do Campeonato Brasileiro, conquistado a vaga para o torneio internacional. Já nesta temporada, mesmo superando os atritos pessoais com membros da diretoria, que quase o fizeram repetir o gesto de Muricy Ramalho e deixar o clube, 'Abelão' soube reformular o time com quatro mudanças.
Sorte
Como o próprio meia Deco revelou recentemente em entrevista, além de competência e vontade, também é preciso ter uma dose de sorte para ser campeão. E o Fluminense tem vivido boa fase até neste quesito. Contra o Zamora, Rafael Sobis, que havia acabado de entrar, cobrou falta, a bola desviou na barreira e enganou o goleiro. Diante do Arsenal de Sarandí, após Thiago Neves perder um pênalti aos 42 minutos, Rafael Moura marcou no último lance da partida, 'salvando a cara' do meia.
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