5 de abril de 2011

PCdoB, PDT e Dilma lamentam a morte de Jackson Lago

A morte do ex-governador Jackson Lago (PDT-MA), aos 76 anos, levou tanto partidos de esquerda como a presidente Dilma Rousseff a divulgarem notas de pesar.

Lago estava internado no Hospital do Coração, em São Paulo, em razão de um câncer na próstata, e morreu nesta segunda-feira (4), à tarde.  Dilma – que era do PDT antes de ir para o PT – exaltou a “dedicação e competência” de Lago “como homem público e também como médico e professor de medicina.

Começou sua carreira política na década de 60, participando ativamente do movimento de resistência à ditadura. Ao lado de Leonel Brizola, ajudou a fundar o PDT, em 1979, e tornou-se dirigente do partido. Eleito para a prefeitura de São Luís em três oportunidades, chegou a ser apontado, em uma pesquisa nacional de opinião, como o melhor prefeito do país”.

O presidente do PCdoB-MA, Flávio Dino, membro do Comitê Central do PCdoB, também resgatou a trajetória de esquerda do político maranhense. “Nosso partido esteve ao lado de Jackson Lago em memoráveis batalhas: anistia, diretas já, chapa Lula-Brizola (1998), sucessivas eleições para prefeito e na vitória contra a oligarquia em 2006”, diz a nota assinada por Dino.

Na opinião do dirigente comunista, “Jackson Lago marcou sua história política ao lado dos que combatem pela justiça e pela liberdade. Desejamos que seu principal legado seja a continuidade do diálogo democrático e a permanente união do campo democrático e popular”.  A direção nacional do PDT lamentou “profundamente a perda irreparável do amigo e companheiro de fundação” da sigla.

“Sua história de vida se confunde com a história de superação do povo brasileiro, e foi exemplo de luta e coerência durante toda sua vida em favor do povo do Maranhão, seu estado natal”, assinalou a direção pedetista. Segundo ela, o partido do ex-governador, “o corpo físico se vai, mais as suas ideias ficam na mente de milhares de brasileiros”.

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