Mulher pede indenização na justiça por ter casado com homem de pênis pequeno
13/06/12
Karla Dias
Baptista, 26 anos, advogada e residente no município de Porto Grande no
Amapá decidiu processar seu ex-marido por uma questão até então
inusitada na jurisprudência nacional. Ela processa Antônio Chagas
Dolores, comerciante de 53 anos, por insignificância peniana.
Embora seja inédito no
Brasil os processos por insignificância peniana são bastante frequentes
nos Estados Unidos e Canadá. Esta moléstia é caracterizada por pênis que
em estado de ereção não atingem oito centímetros. A literatura médica
afirma que esta reduzida envergadura inibe drasticamente a libido
feminina interferindo de forma impactante na construção do desejo
sexual.
O casal viveu por dois
anos uma relação de namoro e noivado e durante este tempo não
desenvolveu relacionamento sexual de nenhuma espécie em função da
convicção religiosa de Antônio Chagas. Karla hoje o acusa de ter usado a
motivação religiosa para esconder seu problema crônico. Em depoimento a
imprensa a denunciante disse que “se eu tivesse visto antes o tamanho
do ‘problema’ eu jamais teria me casado com um impotente”.
A legislação brasileira
considera erro essencial sobre a pessoa do outro cônjuge quando existe a
“ignorância, anterior ao casamento, de defeito físico irremediável, ou
de moléstia grave”. E justamente partindo desta premissa que a advogada
pleiteia agora a anulação do casamento e uma indenização de R$ 200 mil
pelos dois anos de namoro e 11 meses de casamento.
Antônio que agora é
conhecido na região como “Toninho Anaconda” (ótimo apelido), afirma que a
repercussão do caso gerou graves prejuízos para sua honra e também quer
reparação na justiça por ter tido sua intimidade revelada publicamente.
O fato é que se o gato não come o bife. Ou o gato não é gato. Ou o bife
não é bife.
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