Delegado diz que confusão na apuração do carnaval de SP foi premeditada
Daniel Teixeira/AE
"Para delegada, motivação de Tiago de rasgar as fichas com as notas 'não está clara'"
SÃO
PAULO - O delegado da Delegacia de Turismo (Deatur), Osvaldo Nico
Gonçalves, disse nesta quinta-feira, 23, que a motivação de Tiago Faria,
que pulou o gradil para rasgar as últimas notas do julgamento das
escolas de samba paulista, não está clara. 'A mando de quem ele fez
isso?', questionou em entrevista à rádio EstadãoESPN.
O roubo das
notas por Faria foi um dos estopins da confusão que interrompeu a
apuração das notas dos desfiles das principais escolas paulistanas na
terça-feira, 21.
Gonçalves, que estava no Anhembi na terça-feira,
21, afirma que a ação do grupo que tumultou a apuração e deu início a
atos de vandalismo que acabaram com 10 presos e carros alegóricos
incendiados foi premeditada.
O delegado considera que Tiago tinha 'uma missão', a de tumultuar e diz investigar a mando de quem ele cumpriu essa missão.
Gonçalves
afirmou ainda que existem imagens que mostram membros da Gaviões da
Fiel fazendo e jogando um coquetel molotov no carro incendiado 'porque
era verde', segundo testemunhas.
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