3 de maio de 2013

VALDER PANGARÉ ENGANOU O PROMOTOR MAIS NÃO CONSEGUIU ENGANAR A SOCIEDADE QUE REJEITOU A SUA BICHADA PRESTAÇÃO DE CONTAS. AGORA, CHEGOU A HORA DE DESTITUIR A QUADRILHA    
Escrito por ASCOM / ADEPAG Ligado .

VADER E PROMOTORComeça a aumentar a chegada de inúmeros grupos de garimpeiros de várias cidades do Maranhão, Piauí, Pará e do Tocantins ocupando os mais de 10 mil metros quadrados do galpão da Coomigasp, no bairro Planalto, em Curionópolis, a espera de instalação da grande Assembleia Geral Extraordinária, convocada pelo Conselho Fiscal da cooperativa para o próximo dia 12.




 Desta vez, a sociedade fará o seu segundo julgamento contra a safada e corrupta diretoria administrativa comandada pelo impostor presidente da Coomigasp, Valder Pangaré Falcão. No dia 24 do mês passado os sócios da cooperativa rejeitou pela maioria dos votos a prestação de contas recheadas de notas fiscais fraudulentas e recibos fajutos para justificar a roubalheira de mais de 11 milhões de reais praticado por Valder e bando nos últimos seis meses de sua malfadada administração.
No próximo dia 12 os associados, legítimos donos da Coomigasp, irão fazer aquilo que o promotor de justiça, Helio Rubens, se recusou a fazer: vão destituir a quadrilha de Valder  por ter roubado milhões de reais pertencentes aos garimpeiros e por ter enganado o próprio Ministério Publico.
O TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) assinado pelo promotor Helio Rubens, Coomigasp e pela Colossus  em junho do ano passado era para ser um mecanismo  que incumbe tomar conhecimento da gestão da Cooperativa, com o exame das contas e das informações documentais e contábeis. É através dessas demonstrações contábeis que o Ministério Público iria conseguir formular um juízo de valor sobre as atividades  da cooperativa  no exercício financeiro concluído. Mais não foi isso que ocorreu de lá para cá.
BANDEIRACONos balanços de 2012, apresentados e rejeitados pela sociedade garimpeira na assembleia geral ocorrida no mês passado, a quadrilha de Valder também havia apresentado antecipadamente  o mesmo relatório  ao promotor Helio Rubens Pinho Pereira.
Ato contínuo, aquela autoridade representante do Ministério Publico do Pará, foi alertado pela Associação de Defesa do Patrimônio dos Garimpeiros Sócios da Coomigasp de que  ele estava sendo enganado, pois a prestação de contas que Valder iria apresentar junto a assembleia geral, convocada por ele, tratava-se de um relatório viciado e cheio de falcatruas.
A ADEPAG chegou a esta conclusão, depois de ter mandado fazer uma pericia nas  notas fiscais em que foi constatado, por um perito judicial,  que dezenas delas eram documentos fraudulentos. Se Helio Rubens realmente quisesse aplicar o TAC  ele mesmo teria destituído a corrupta diretoria e determinado  que fosse realizada a assembleia geral para novas eleições. Nada disso aconteceu.
VEJA O QUE FOI ENCONTRADO PELO PERITO JUDICIAL
24/09/12 - Na prestação de contas deste dia, a cooperativa informou pagamento de “auxilio  sapatos” para cooperado Valdemir Ribeiro da Silva, no valor de R$ 470,00. Falta nota fiscal para prestação de contas.
25/09/12 - Na prestação de contas deste dia consta a  entrada no valor de R$ 72,17 como reembolso de adiantamento para compra copa cozinha, sem documento para verificação.
09/10/12 – Na prestação de contas deste dia consta recebimento de taxa de carteiras no valor de R$ 200,00, mas na documentação constam cópias repetidas, sendo valor real R$ 150,00 havendo divergência no valor recebido com o informado.
10/10/12 - Na prestação de contas deste dia consta pagamento de conta de energia, Celpa, de José Sobrinho, valor R$ 587,31, mas a cópia está sem identificação.
11/10/12 - Na prestação de contas deste dia consta pagamento de testemunhas rádio anúncio, sendo que não foi gerado recibo individual com identificação e documento das testemunhas.
Na planilha consta pagamento de adiantamento de uma  viagem de Curionópolis a Marabá para o advogado  Adebral Lima Favacho Junior no valor R$ 1.600,00, será necessário verificar a prestação de contas.
Consta adiantamento para compra de pneus, faltou informar placa veículo e não foi anexado cópia da nota fiscal. Valor R$ 1.200,00. Consta pagamento de NF 47 do fornecedor Javae Com. De Peças para Automóveis, mas na consulta à Sefaz dá mensagem de nota inexistente. 12/10/12 - Na prestação de contas deste dia falta comprovante de recebimento mensalidades, valor R$ 7.250,00.
30/10/12- Na prestação de contas deste dia falta comprovante de recebimento mensalidades, valor R$ 810,00. Falta comprovante de recebimento de carteiras, valor R$ 80,00.
Foi lançado na planilha, despesas de Viagem Marabá/Belém, ninguém sabe pra quem, a qual consta pendência de nota fiscal no valor de R$ 27.000,00, ref. Despesa com hospedagem e alimentação em Belém, no período de 13 a 20/10/2012.
Outras observações feitas pelo perito judicial  ora encaminhado à Justiça de Curionópolis  sobre notas fiscais  eletrônicas  com divergências durante a desastrosa administração de Valder . Junto às despesas, foi identificada a nota fiscal nº 53, do fornecedor Javae Comércio de Peças para Automóveis Ltda, emitida no dia 28/09/2012 no valor total de R$ 17.000,00. No  corpo desta nota, no campo Protocolo de Autorização de Uso, observou-se a mensagem: NF sem Autorização de Uso na SEFAZ. Após verificação no site da Sefaz, ( Secretaria de Fazenda ) confirmou-se que a nota possui outro valor total e outras mercadorias vendidas, tratando-se de adulteração.
“Os dirigentes da Coomigasp vem omitindo informações importantes e apresentando falsos balanços ao Ministério Público, atitude lamentável, além de completamente irregular. É  flagrante o ato irregular cometido pelo Conselho de Administração onde numa ação consciente adultera uma nota fiscal para a partir disso desviar vultuosas quantias  e levar a erro o representante do Ministério Publico. Desta forma, verifica-se a má-fé voluntaria em fraudar um documento público com o fito de obter vantagem pecuniária”, atesta o perito judicial.
Assim, interessante se faz a observar que os atos praticados pelos dirigentes estão com o único propósito de maquiar as verdadeiras informações constante nas notas originais, constituindo assim verdadeiro ato criminoso. Para os  integrantes do novo Conselho Fiscal   da Coomigasp que nos últimos dias tem se debruçado em cima do relatório de prestação de contas  apresentado por Valder e bando  na ultima assembleia geral , a diretoria administrativa com essa atitude, tapeou o promotor impedindo que o mesmo tomasse conhecimento oficial da gravíssima irregularidade .
DINHEIRO  PARA O “PAPAGAIO DE PIRATA”
Foi observado em relatórios de viagem  de  Célio Sá Sousa, assessor especial de Valder, que apresentou três  prestações de contas com os seguintes valores: R$ 5.623,26 (viagem de Curionópolis para Brasília), R$ 16.341,42 (sem relatório de viagem em anexo) e outra prestação de contas no valor de R$ 5.162,92. Somando tudo, Celio Sá, vulgo “papagaio de pirata,” embolsou  um total de R$ 27.127,57(vinte e sete mil cento e vinte e sete reais e cinquenta e sete centavos). Todas estão irregulares, pois não consta em anexo o relatório de viagens, o destino e o motivo para realização das viagens, além de que os comprovantes em anexos são de vários períodos distintos, ou seja, vários meses diferentes ao logo do ano.
“O que vem sendo aduzido nesta investigação é confirmado nos itens acima, ou seja, os dirigentes da cooperativa tratam a entidade que não lhes pertence, como se fosse de propriedade deles, usurpando o patrimônio dos cooperados, como podemos analisar nos relatos feitos pelo perito”, diz Amarildo Gonçalves, presidente do Conselho Fiscal da Coomigasp.
EMPRÉSTIMOS FORJADOS
A Coomigasp celebrou contratos de mútuos com membros integrantes da própria cooperativa, disponibilizando vultosas quantias a aqueles, sem que pudessem fazer isso e sem que se traga qualquer benefício à cooperativa, pelo contrário, somente prejuízos. Os funcionários  concederam empréstimos de consideráveis valores, sempre com dinheiro vivo, sem comprovar a origem da quantia e muito menos sem comprovar em quê o dinheiro do suposto empréstimo foi empregado.
Conforme os documentos em anexo, ficou constatado  que os  funcionários da cooperativa, com salários modestos,  emprestavam grandes somas de dinheiro a cooperativa, numa clara aparência de simulação para promover o endividamento fraudulento da Coomigasp, posto que não houve até o momento uma comprovação da quantia gasta, obtida através dos contratos de mútuos; sendo que estes contratos, além de não coadunarem com os interesses da cooperativa, são estranhos à atividade por esta desenvolvida. Configuram patente abuso praticado por seus dirigentes. Vejamos alguns exemplos:
Marco Antonio Rodrigues Prado, R$ 117.000,00 (cento e dezessete mil reais); Celio Sá de Sousa, R$ 148.700,00 (cento e quarenta e oito mil e setecentos reais); Ana Maria de Araujo Dias, R$ 40.800,00 (quarenta mil e oitocentos reais); José da Costa, R$ 58.000,00 (cinquenta e oito mil reais);José Raimundo Brandão Miranda, R$ 19.000,00 (dezenove mil reais).
Somando tudo, não há comprovação da quantia gasta de R$ 2.623.184,00 ( Dois Milhões Seiscentos e Vinte e Três mil  Cento e Oitenta e Quatro reais ) referente a esses empréstimos fraudulentos  por meio de notas fiscais  tomados nos últimos seis meses do ano passado.
Por outro lado, tambem está comprovado que em menos de um mês sumiram R$ 1.000.000,00 ( hum milhão de reais) da conta da cooperativa. Conforme  foi verificado  através  dos extratos , a Colossus depositou a quantia de R$ 1.050.000,00 (um milhão e cinquenta mil reais) na conta da cooperativa. O depósito foi realizado em conta judicial no mês de setembro e no final do dito mês restou apenas um saldo de apenas R$ 92.866,37 (noventa e dois mil oitocentos e sessenta e seis reais e trinta e sete centavos).

A saída do dinheiro se encontra comprovado por meio de extrato bancário, entretanto, não há comprovação fiscal (notas fiscais) referente em que o dinheiro foi aplicado.  Foram encontrados alguns destinos para onde o dinheiro se encaminhou, mas todos eles sem comprovação fiscal. Vejamos alguns exemplos: Serviço de Consultoria especializada GRUPO WORK R$ 75.000,00 reais; Célio Sá, R$ 71.780,00, praticamente a metade como “reembolso de viagem” e Menezes, entre assessória contábil e salários,  R$ 62.040,78.
GASTANÇA DE R$ 20.000,00 EM QUATRO DIAS NO HOTEL
Comilança, farra com caras  bebidas e  bacanais com mulheres,  levou a Coomigasp a pagar uma divida de 20 mil reais  em um final de semana  no hotel mais caro de Parauapebas. Notas fiscais neste sentido estão  embutidas no relatório da  prestações de contas  apresentadas por Valder na assembleia geral do mês  passado .
É contra esse grupo  de marginais  que milhares de garimpeiros estarão marchando para Curionópolis a partir de agora com o objetivo de participar da  grande assembleia geral extraordinária marcada para o  próximo dia 12 e gritar bem alto: FORA QUADRILHA!!!!
A RIDÍCULA IMAGEM DO DIA: 
A FARRA DO POLI

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