Acompanhado do rábula advogado, Adebral Favacho, finalmente Valder Pangaré Falcão (foto), resolveu inovar na mentira na tentativa de usar o judiciário de Curionópolis, pedindo ao juiz Francisco Daniel Brandão, a sua reintegração e manutenção de posse na presidência da Coomigasp até 2016. O pangaré também pediu ao juiz a retirada do recém-eleito Conselho Fiscal de dentro da cooperativa, além de determinar a proibição de qualquer garimpeiro associado nas dependências do prédio. Então tá, Pangaré!
Seria uma aberração jurídica caso o juiz resolvesse realmente atender aos pedidos de Valder e bando dando-lhes uma liminar neste sentido, conforme pede o processo distribuído na data de ontem na Vara Única de Curionopolis. Valder Pangaré deu entrada com uma ação no fórum pedindo a reintegração e manutenção de posse na Coomigasp. É de se perguntar: reintegração de posse do quê?
Pelo que se sabe, a diretoria safada e corrupta comandada por Valder ainda não foi afastada de seus cargos. Ainda será, no próximo dia 12 (data em que ocorrerá a assembleia geral extraordinária), se a maioria dos sócios da Coomigasp decidir que Valder e bando terão que se afastarem. “O argumento de que a diretoria foi afastada pelo Conselho Fiscal é um argumento falso e mentiroso. Valder e seu bando estão tentando dessa vez tapear o juiz. Quem vai afastar essa diretoria corrupta é a sociedade garimpeira que não aceita mais nenhum dos seus integrantes e desejam realizar o mais rápido possível uma nova eleição para um novo Conselho Administrativo”, disse o presidente do Conselho Fiscal, Amarildo Gonçalves.
Ele afirmou ainda, que o Conselho Fiscal presidido por ele, foi eleito pela maioria esmagadora dos votos pela assembleia dos sócios da Coomigasp, ocorrida no dia 24 do mês passado e se encontra dentro da cooperativa legitimamente empossado e dentro da lei. Amarildo afirmou ainda, que o desejo da quadrilha de Valder de pedir na justiça para que seja impedida a entrada dos sócios da Coomigasp pelas dependências da cooperativa, não irá prosperar. “Nenhum juiz atenderia esse arrogante pedido. O sócio é dono da cooperativa e, como tal, tem todo o direito de frequentar as suas dependências, inclusive exigir documentos, eleger ou tirar diretorias, conforme determina o estatuto”, apontou o presidente do Conselho Fiscal.
Na verdade o desespero bateu na quadrilha de Valder ao perceber que a situação é irreversível para o lado deles. Os garimpeiros sócios da Coomigasp estão determinados a destituir Valder e bando no próximo dia 12, perante a assembleia geral devidamente convocada pelo Conselho Fiscal. Desde o dia 19 que Valder e seus diretores resolveram abandonar a cooperativa, além de ter mandado os funcionários não comparecerem ao trabalho.
A turma dos pangarés se encontrava em Belém na tentativa de convencer a Colossus a continuar bancando a trapaça judicial operada pelo escritório do advogado Raimundo Canto. Valder chegou a propor um acordo com o escritório Raimundo Canto Advogados. Mais o escritório desistiu já que Valder não tem dinheiro e até mesmo a grana da conta judicial não pode ser retirada por está bloqueada por ordem da Justiça do Trabalho de Parauapebas.
“O Célio e Valder fizeram uma cagada a traz da outra e estragaram tudo”, disse desolado o diretor-administrativo da Coomigasp, Pedro Gomes dizendo que tudo estava perdido. Durante a reunião em Belém, segundo Pedro Gomes, houve muito bate-boca entre Célio Sá e os diretores da Colossus ao exigir da empresa a liberação de 1 milhão de reais, valor que teria pedido os advogados para dar um “jeitinho” dentro do fórum de Curionópolis.
GARIMPEIROS DE SANTA INÊS EXPULSAM DELEGADO PICARETA "ZÉ MARIA RISADINHA"
Não teve conversa. Os garimpeiros de Santa Inês no Maranhão destituíram na marra o delegado regional Zé Maria Risadinha, durante a tarde de ontem depois que ele insistiu em permanecer no cargo dizendo que só quem tinha o poder de tirá-lo era Valder Pangaré, presidente impostor da Coomigasp.
Não deu outra: a fúria garimpeira fez Zé Maria mudar rapidinho de ideia ao ponto de sair correndo mais do que socó na beira do lago. Zé Maria vinha sendo acusado pelos garimpeiros de Santa Inês e Região de embolsar o dinheiro recolhido com as taxas de contribuições dos sócios sem, no entanto, dar baixa no sistema da cooperativa, prejudicando centenas de garimpeiros quites com as suas obrigações.
“Avisamos o cabra que ele tinha 24 horas para deixar a delegacia. O prazo terminou ontem pela tarde. O povo garimpeiro de Santa Inês deu o bom exemplo ao mostrar aos garimpeiros das outras cidades de como acabar com a roubalheira que vem sendo praticada por essa quadrilha que nos últimos anos só arrebentou com a nossa categoria. Agora estamos nos organizando para arrancar no dia 12 o resto dos ladrões que insistem em permanecer na nossa Coomigasp”, disse o líder garimpeiro Açaí do Pindaré. A delegacia foi fechada e as chaves serão entregues ao presidente do Conselho Fiscal, Amarildo Gonçalves no próximo dia 12, em Curionopolis. Os outros delegados regionais que botem suas barbas de molho, ouviu bem, João de Araguaina?
Por outro lado, o líder garimpeiro Francisco das Chagas, já está organizando uma grande caravana dos garimpeiros da região com o objetivo de participar da assembleia geral que irá destituir a safada diretoria de Valder. Para entrar em contato com Chagas basta ligar para : 98 82494153 ( TIM).
FUNCIONÁRIOS GAZETEIROS PODEM PEGAR UMA JUSTA CAUSA
Os membros do Conselho Fiscal estarão reunidos hoje para analisar o possível abandono de emprego por parte dos funcionrários gazeteiros da Coomigasp, dando-lhes prazo para retornar aos seus locais de trabalho ou apresentar justificativa de ausência.
A mesa será composta pelos membros Amarildo Gonçalves Rodrigues, José Raimundo Sousa Santos e Helio Borges Goudard. Para os membros do Conselho Fiscal, não há motivo justificável para o não comparecimento dos funcionários em seus locais de trabalho. Até o momento a cooperativa não recebeu nenhum documento que justificasse as ausências como atestados médico e outros meios.
Os integrantes CF farão a reunião baseados nos artigos 67.º e 67, V do Estatuto onde estabelece que compete ao Conselho Fiscal exercer assídua fiscalização sobre as operações, atividades e serviços da COOMIGASP, e acompanhar o desempenho dos trabalhos do Conselho de Administração e dos empregados da COOMIGASP.
Os membros do Conselho Fiscal irão enviar notificação aos funcionários dando um prazo de 48hs para que os faltosos retornem aos seus locais de trabalho e ou, na sua impossibilidade, apresentar justificativa no mesmo prazo, sob pena de ficar configurado abandono de emprego, ao qual poderá ensejar rescisão do contrato de trabalho por justa causa, nos exatos termos da Consolidação da Leis Trabalhistas – CLT.
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