MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA DESCOBRE TRAMA DA COLOSSUS E VALE PARA TOMAR A ÀREA DOS 700 HECTARES DOS GARIMPEIROS
Uma sórdida trama entre a Colossus e a Vale está em curso desde o final do ano passado para tomar a área de 700 hectares repassada pelo Ministério de Minas e Energia aos garimpeiros de Serra Pelada no dia 10 de março de 2010. A área faz parte do processo DNPM 813.687/1969 pertencente à Coomigasp.
A trama tem o envolvimento direto do presidente afastado da Coomigasp, Gesse Simão de Melo e do pilantra, escroque e canalha advogado Jairo Leite Oliveira que estão tentando convencer o Ministério de Minas e Energia, de que a cooperativa teria desistido da área por incapacidade operacional, liberando à Colossus o direito de preferência de fazer o negócio diretamente com a Vale S/A.
O fato foi denunciado por Amarildo Gonçalves, Vitor Albarado, Airton Portilho e Nilbert Santos, dirigentes da Associação de Defesa do Patrimônio dos Garimpeiros Sócios da Coomigasp (ADEPAG), diretamente ao secretário de Geologia e Transformação Mineral, Carlos Nogueira da Costa Júnior (foto), durante uma audiência ocorrida em Brasília no dia 20 do mês passado.
No inicio desta semana, o secretario Carlos Nogueira, pediu a presença de Valder Falcão que responde interinamente pela cooperativa a se reportar sobre o assunto. A audiência está marcada para esta quinta-feira (dia 11), no quarto andar do Ministério de Minas e Energia em Brasília.
Amarildo Gonçalves, atual presidente eleito do novo Conselho Fiscal da Coomigasp, também estará presente ao encontro. “Nós não podemos deixar que a Colossus que já nos roubou 24% dos 49% que tínhamos direito sobre a mina existente na àrea dos 100 hectares, também possa nos roubar a rica área dos 700 hectares”, disse Amarildo Gonçalves.
Não é a primeira vez que a Colossus Munerals Inc, tenta passar a perna nos garimpeiros de Serra Pelada no que diz respeito as áreas conquistadas por longos períodos de intensas lutas. Foi assim, por exemplo, para que os garimpeiros obtivessem de volta a área dos 100 hectares onde se encontra a cava do velho garimpo de Serra Pelada tomada e entregue à Vale do Rio Doce em 1992 e só retomada pelo povo garimpeiro em 2007.
Em janeiro de 2010, agindo na surdina e por debaixo dos panos sem que a cooperativa soubesse e muito menos o próprio Ministério de Minas e Energia, Augusto Kichada, um dos diretores da Colossus, abriu um canal de negociação com Fernando Grecco, gerente geral da Vale, para obter a área de 700 hectares que está ligada ao processo DNPM 813.687/1969, pertencente aos garimpeiros da Coomigasp.
A tramóia foi descoberta a tempo pelo então secretário de Geologia e Transformação Mineral, Claudio Scliar, que não aceitou a armação e ainda deu uma bronca em Kishida e no Grecco. Ao ser informado da manobra, o ministro Edison Lobão mandou chamar a Vale e exigiu dela que a área fosse repassada diretamente a Coomigasp e não a Colossus.
Em 2010 o presidente da cooperativa já era Gesse Simão. Em Belo Horizonte, a Coomigasp celebrou com a Vale S/A um “Contrato para Avaliação de Área e Realização de Trabalhos de Pesquisas Mineral e Opção de Aquisição Parcial de Direito Mineral” intitulado como ‘CONTRATO VALE” . Esse documento nunca chegou ao conhecimentos dos sócios da cooperativa e andava guardado dentro da pasta preta do escroque Jairo Leite.
Em um jogo orquestrado com a Colossus, coube a Gesse e ao Jairo a emitir parecer ao Ministério de Minas e Energia de que a cooperativa não teria dinheiro para realizar as pesquisas exigidas pela Vale e, que, por isso, a Coomigasp resolveu ceder à Colossus o CONTRATO VALE pela “Promessa de Cessão e outras Avenças” acordo assinado no dia 17 de março de 2010, intitulado “Contrato de Cessão”. Pela oficialização da maracutaia, Jairo e Gesse Ladrão de Melo, meteram nos bolsos 8 milhões de reais.
O dinheiro nunca passou pela contabilidade da cooperativa. O que mais surpreende é que o tal contrato repassando tudo para a Colossus foi assinado por Gesse e por Marcos Antonio Rodrigues Prado, vulgo Poliplaca , hoje atual diretor financeiro da Coomigasp que deve ter levado o seu.
A partir daí a Colossus considera que a parceria celebrado lá em 2007 com a área dos 100 hectares foi ampliada para abranger também trabalhos de pesquisas mineral sobre a área dos 700 hectares denominada pelo gringos como “Área B”.
A partir daí a Colossus considera que a parceria celebrado lá em 2007 com a área dos 100 hectares foi ampliada para abranger também trabalhos de pesquisas mineral sobre a área dos 700 hectares denominada pelo gringos como “Área B”.
A descoberta de toda essa trama entre Colossus, Jairo, Gesse, Poliplaca e por último Valder, transformou-se na principal bandeira de luta do “Movimento para Passar a Coomigasp a Limpo” surgido em fevereiro do ano passado, logo após a reeleição de Gesse.
O tema nunca foi debatido em assembleia geral embora o Jairo Leite com a complacência de Gesse tenha embutido em Atas como se a sociedade tivesse decidido dessa forma. “Garimpeiro só sabe levantar as mãos, os bichos não sabem ler”, debochava o escroque advogado.
A retomada das áreas dos 700 e dos 123 hectares que se encontram em poder da Colossus, tem sido uma das metas de Vitor Albarado, caso se torne presidente da Coomigasp, luta que vem travando contra a empresa canadense, desde outubro do ano passado quando havia essa perspectiva com a realização da assembleia convocada pela sociedade e que foi tornada nula pela juíza de Curionópolis.
A retomada das áreas dos 700 e dos 123 hectares que se encontram em poder da Colossus, tem sido uma das metas de Vitor Albarado, caso se torne presidente da Coomigasp, luta que vem travando contra a empresa canadense, desde outubro do ano passado quando havia essa perspectiva com a realização da assembleia convocada pela sociedade e que foi tornada nula pela juíza de Curionópolis.
Com a realização da ultima assembleia geral, que culminou com a rejeição das contas de Valder e com a disposição do novo Conselho Fiscal de afastar a diretoria corrupta, a Colossus resolveu operar novamente por fora com medo de perder tudo.
Há três semanas que os gringos negociam com a Vale S/A com o objetivo de assinar um contrato direto com a Colossus, no que diz respeito a área dos 700 hectares. Gesse e Jairo, estão na transação como corretores. O problema chegou ao conhecimento do Ministério de Minas e Energia. Daí a audiência marcada para a próxima quinta-feira. A presença do presidente do Conselho Fiscal, Amarildo Gonçalves, é para reagir a qualquer tentativa de oficializar o roubo dos 700 hectares que pertencem ao aguerrido povo garimpeiro.
Fonte: ADEPAG
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