11 de abril de 2013

HOJE O PAU VAI QUEBRAR CONTRA A COLOSSUS DENTRO DO MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

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vitor32“Não há nenhuma possibilidade de os garimpeiros sócios da Coomigasp abrir mão de um direito conquistado em 2010, dado pelo ministro Edison Lobão, ao pedir que a Vale, anuísse em favor da Coomigasp, e não da Colossus, a  área de 700 hectares. Não vamos admitir dessa vez, que a Colossus nos passe a perna novamente”.

Foi o que disse, ainda a pouco, o presidente da ADEPAG, Vitor Albarado, que participa ao lado de Amarildo Gonçalves, presidente do Conselho Fiscal da Coomigasp,  da reunião que ocorrerá agora pela manhã, no Ministério de Minas e Energia, cuja  pauta de discussão vai girar em torno da área dos 700 hectares  que a Colossus tenta de todas as formas roubar dos garimpeiros de Serra Pelada.
Em 2010, a empresa canadense, com o olho grande em cima da área,  deu uma gorda propina no valor de  8 milhões de reais para Jairo e Gesse,  após  o trapaceiro e calhorda presidente afastado da cooperativa, em conjunto com o diretor financeiro, Marcos Antonio Prado Poliplaca,  terem assinado um documento intitulado “Acordo de Acionista”.
A trapaça contra os garimpeiros, legítimos donos da cooperativa,  foi feita  na sede da Colossus, em Belo Horizonte. O documento assinado pelos dois, repassa  a área para a Colossus  como sendo uma  simples extensão da área dos 100 hectares.
Em seis anos de parceria mantida com essa empresa, os garimpeiros foram roubados em 24%, não receberam um centavo dos mais de 40 milhões de reais que já entraram na cooperativa referente aos prêmios e  ainda podem perde de vez a  área de 700 hectares se não reagirem.
Já a Colossus, aumentou a sua participação para 75%, bamburrou com 900 milhões de dólares na Bolsa de Toronto e dos Estados Unidos a custa de Serra Pelada e tenta na base de muita propinas e tramóias, esticar a área que era de 100 hectares para  800 hectares e continuar pangando aos garimpeiros míseros 25%. É mole?
A tramoia da Colossus, Jairo e Gesse foi descoberta somente em fevereiro do ano passado quando os garimpeiros perceberam que a empresa estava realizado na área dos 700 hectares  os trabalhos de pesquisas geológicas. O fato foi denunciado por entidades e várias lideranças garimpeiras junto ao Ministério de Minas e Energia em junho do ano passado.
Uma comissão foi formada e os técnicos do MME e do DNPM estiveram na Serra Pelada no final do ano passado. Na época, perguntado sobre o caso, Valder mentiu ao afirmar de que tudo estava normal e que a Colossus era a empresa mais honesta do mundo, apesar de os tecnicos terem encontrado visiveis inrregularidades na relaçao de parceria entre Coomigasp e Colossus.
No dia 20 do mês passado, antes da assembleia geral do dia 24, Vitor, Amarildo, Nilbert e Airton Portilho, estiveram pessoalmente no Ministério de Minas e Energia pedindo que o ministro Edison Lobão tomasse providências  contra o golpe  da  Colossus em relação a área dos 700. Lobão, por sua vez, determinou que o secretário de Geologia e Transformação Mineral, Carlos Nogueira tomasse as providências.
Hoje, pela amanhã, ocorrerá essa audiência. Valder foi chamado a dar explicações. Também foi convidado o presidente eleito do novo Conselho Fiscal, Amarildo Gonçalves e o presidente da Associação de Defesa do Patrimônio dos Garimpeiros Sócios da Coomigasp, Vitor Albarado.
Ontem a noite em Curionopolis, antes de se deslocarem a Brasilia,  tanto Vitor quanto Amarildo, exigiram  que Valder diga toda a verdade  e conte tudo perante o Ministério de Minas e Energia sobre o sórdido  golpe da Colossus.
Valder Falcão que já perdeu a moral junto ao povo garimpeiro, não tem outra saída, senão  a de confirmar todas as denúncias e revelar as estórias cabeludas que envolve Gesse, Jairo e o próprio gringo canadense, Claudio Mancuso. Valder também escondeu por algum tempo o fato de que Jairo e Gesse tentaram dar um golpe na própria Colossus ao formalizar documento ao DNPM do Pará, pedindo a área dos 700 hectares para eles. O ministro Edison Lobão já disse: a área é dos garimpeiros e ponto final.
JUSTIÇA DO TRABALHO ESTÁ DE OLHO NA COLOSSUS E PODE BOTAR GRINGO NA CADEIA
imagesA juíza do trabalho, Marlise de Oliveira Laranjeiras, titular da 1 Vara da Justiça do Trabalho, da Comarca de Parauapebas, pode responsabilizar criminalmente, o gringo canadense Cláudio Mancuso (foto), presidente da Colossus, caso a empresa que dirige tente burlar, enganar, ludibriar e trapacear   a Justiça do Trabalho realizando depósitos em dinheiro para a Coomigasp, em contas bancárias ou por outros meios, que seja diferente da conta judicial aberta em nome da cooperativa. O gringo pode ir em cana e a portaria de lavra da SPCDM pode ser bloqueada.
A decisão da juíza que impôs a mesma regra para o promotor Helio Pinho Pereira, está no fato de a magistrada tomar conhecimento de uma movimentação nada republicana que envolve Colossus, Coomigasp e o promotor em buscarem caminhos alternativos, que visa enganar a justiça usando o item 3.12 do TAC. Veja o que diz o TAC do promotor no que diz respeito as operações financeiras  feitas pela Colossus à Coomigasp:
 “...Caso o depósito judicial não se viabilize ou sejam expedidas ordens de bloqueio de valores desta conta, a Coomigasp e a Colossus Mineração Ltda. estudarão outra forma de implementar os pagamentos programados para a Primeira, com a participação do Ministério Público do Estado do Pará...”
A juíza federal Marlise de Oliveira entendeu que qualquer outra forma de repasse de dinheiro da Colossus para a Coomigasp que não seja através da conta judicial será considerado como burla a uma lei, ou seja, uma transgressão as disposições estabelecidas pela douta justiça do Trabalho.
Apesar da decisão da magistrada, no entanto, o espertalhão e sorrateiro advogado Rondinele Ferreira Pinto, ligado ao escritório de Raimundo Canto, biombo que  presta serviços advocatícios e “serviços sujos” à Colossus, informou através de um oficio enviado ao promotor Helio Rubens, sobre o bloqueio no valor de R$ 57.689,05 (cinquenta e sete mil, seiscentos e oitenta e nove mil e cinco centavos) que se encontram depositados na conta judicial. Veja o que diz Rondinele:
“...No caso Excelência, em que pese grande parte dos repasses ser utilizado para pagamentos na  Coomigasp, o que por si só demonstra a especificidade de tal verba, foram expedidos ordens de bloqueio. Logo, imperioso que se implemente outra formato para repasse dos valores.”, pede  o advogado no oficio enviado ao promotor.
O esforço de Rodinele Ferreira para que o promotor Helio Rubens dê aquele “jeitinho brasileiro” para tapear, enganar, ludibriar, burlar  a Justiça do Trabalho de Parauapebas é no sentido de garantir o seus gordos honorários que recebe pela defesa de uma quadrilha que saqueia o dinheiro dos garimpeiros e que teima em querer  continuar dentro da cooperativa. Mais não vai.
A empresa Work, contratada por 60 mil reais por mês e mais 10 mil reais para alimentação e hospedagem de sua equipe que não faz nada e que serviu até agora apenas  para oficializar as trapaças embutidas na prestação de contas de Valder, energicamente rejeitada pelos sócios da Coomigasp, já dar sinais que quer tirar o seu time de campo por falta de pagamento. Por outro lado à penca de rábulas advogados pendurados nas tetas da Coomigasp resolveram passar o tempo fabricando mais processos trabalhistas nas costas da cooperativa.  
Por causa de todas essas rapinagens praticadas pela quadrilha da Coomigasp e por causa da política de tapeação, enganação ludibriação e da burla  praticada pela quadrilha da Colossus, a juíza trabalhista  Marlise Laranjeira,  resolveu pegar pesado. Mancuso, Valder e até o promotor estão na sua mira.
 Escrito por ASCOM / ADEPAG Ligado

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