HOJE O PAU VAI QUEBRAR CONTRA A COLOSSUS DENTRO DO MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
“Não
há nenhuma possibilidade de os garimpeiros sócios da Coomigasp abrir
mão de um direito conquistado em 2010, dado pelo ministro Edison Lobão,
ao pedir que a Vale, anuísse em favor da Coomigasp, e não da Colossus,
a área de 700 hectares. Não vamos admitir dessa vez, que a Colossus nos
passe a perna novamente”.
Foi
o que disse, ainda a pouco, o presidente da ADEPAG, Vitor Albarado, que
participa ao lado de Amarildo Gonçalves, presidente do Conselho Fiscal
da Coomigasp, da reunião que ocorrerá agora pela manhã, no Ministério
de Minas e Energia, cuja pauta de discussão vai girar em torno da área
dos 700 hectares que a Colossus tenta de todas as formas roubar dos
garimpeiros de Serra Pelada.
Em 2010, a empresa canadense, com o olho grande em cima da área, deu uma gorda propina no valor
de 8 milhões de reais para Jairo e Gesse, após o trapaceiro e
calhorda presidente afastado da cooperativa, em conjunto com o diretor
financeiro, Marcos Antonio Prado Poliplaca, terem assinado um documento
intitulado “Acordo de Acionista”.
A
trapaça contra os garimpeiros, legítimos donos da cooperativa, foi
feita na sede da Colossus, em Belo Horizonte. O documento assinado
pelos dois, repassa a área para a Colossus como sendo uma simples
extensão da área dos 100 hectares.
Em
seis anos de parceria mantida com essa empresa, os garimpeiros foram
roubados em 24%, não receberam um centavo dos mais de 40 milhões de reais que já entraram na cooperativa referente aos prêmios e ainda podem perde de vez a área de 700 hectares se não reagirem.
Já
a Colossus, aumentou a sua participação para 75%, bamburrou com 900
milhões de dólares na Bolsa de Toronto e dos Estados Unidos a custa de
Serra Pelada e tenta na base de muita propinas e tramóias, esticar a
área que era de 100 hectares para 800 hectares e continuar pangando aos
garimpeiros míseros 25%. É mole?
A
tramoia da Colossus, Jairo e Gesse foi descoberta somente em fevereiro
do ano passado quando os garimpeiros perceberam que a empresa estava
realizado na área dos 700 hectares os trabalhos
de pesquisas geológicas. O fato foi denunciado por entidades e várias
lideranças garimpeiras junto ao Ministério de Minas e Energia em junho
do ano passado.
Uma
comissão foi formada e os técnicos do MME e do DNPM estiveram na Serra
Pelada no final do ano passado. Na época, perguntado sobre o caso,
Valder mentiu ao afirmar de que tudo estava normal e que a Colossus era a
empresa mais honesta do mundo, apesar de os tecnicos terem encontrado
visiveis inrregularidades na relaçao de parceria entre Coomigasp e
Colossus.
No
dia 20 do mês passado, antes da assembleia geral do dia 24, Vitor,
Amarildo, Nilbert e Airton Portilho, estiveram pessoalmente no
Ministério de Minas e Energia pedindo que o ministro Edison Lobão
tomasse providências contra o golpe da Colossus em relação a área dos
700. Lobão, por sua vez, determinou que o secretário de Geologia e
Transformação Mineral, Carlos Nogueira tomasse as providências.
Hoje,
pela amanhã, ocorrerá essa audiência. Valder foi chamado a dar
explicações. Também foi convidado o presidente eleito do novo Conselho
Fiscal, Amarildo Gonçalves e o presidente da Associação de Defesa do
Patrimônio dos Garimpeiros Sócios da Coomigasp, Vitor Albarado.
Ontem a noite em Curionopolis,
antes de se deslocarem a Brasilia, tanto Vitor quanto Amarildo,
exigiram que Valder diga toda a verdade e conte tudo perante o
Ministério de Minas e Energia sobre o sórdido golpe da Colossus.
Valder
Falcão que já perdeu a moral junto ao povo garimpeiro, não tem outra
saída, senão a de confirmar todas as denúncias e revelar as estórias
cabeludas que envolve Gesse, Jairo e o próprio gringo canadense, Claudio
Mancuso. Valder também escondeu por algum tempo o fato de que Jairo e
Gesse tentaram dar um golpe na própria Colossus ao formalizar documento
ao DNPM do Pará, pedindo a área dos 700 hectares para eles. O ministro
Edison Lobão já disse: a área é dos garimpeiros e ponto final.
JUSTIÇA DO TRABALHO ESTÁ DE OLHO NA COLOSSUS E PODE BOTAR GRINGO NA CADEIA
A
juíza do trabalho, Marlise de Oliveira Laranjeiras, titular da 1 Vara
da Justiça do Trabalho, da Comarca de Parauapebas, pode responsabilizar
criminalmente, o gringo canadense Cláudio Mancuso (foto), presidente da
Colossus, caso a empresa que dirige tente burlar, enganar, ludibriar e
trapacear a Justiça do Trabalho realizando depósitos em dinheiro para a
Coomigasp, em contas bancárias ou por outros meios, que seja diferente
da conta judicial aberta em nome da cooperativa. O gringo pode ir em
cana e a portaria de lavra da SPCDM pode ser bloqueada.
A
decisão da juíza que impôs a mesma regra para o promotor Helio Pinho
Pereira, está no fato de a magistrada tomar conhecimento de uma
movimentação nada republicana que envolve Colossus, Coomigasp e o
promotor em buscarem caminhos alternativos, que visa enganar a justiça
usando o item 3.12 do TAC. Veja o que diz o TAC do promotor no que diz
respeito as operações financeiras feitas pela Colossus à Coomigasp:
“...Caso
o depósito judicial não se viabilize ou sejam expedidas ordens de
bloqueio de valores desta conta, a Coomigasp e a Colossus Mineração
Ltda. estudarão outra forma de implementar os pagamentos programados
para a Primeira, com a participação do Ministério Público do Estado do
Pará...”
A
juíza federal Marlise de Oliveira entendeu que qualquer outra forma de
repasse de dinheiro da Colossus para a Coomigasp que não seja através da
conta judicial será considerado como burla a uma lei, ou seja, uma
transgressão as disposições estabelecidas pela douta justiça do
Trabalho.
Apesar
da decisão da magistrada, no entanto, o espertalhão e sorrateiro
advogado Rondinele Ferreira Pinto, ligado ao escritório de Raimundo
Canto, biombo que presta serviços advocatícios e “serviços sujos” à
Colossus, informou através de um oficio enviado ao promotor Helio
Rubens, sobre o bloqueio no valor de R$ 57.689,05 (cinquenta e sete mil,
seiscentos e oitenta e nove mil e cinco centavos) que se encontram
depositados na conta judicial. Veja o que diz Rondinele:
“...No
caso Excelência, em que pese grande parte dos repasses ser utilizado
para pagamentos na Coomigasp, o que por si só demonstra a
especificidade de tal verba, foram expedidos ordens de bloqueio. Logo,
imperioso que se implemente outra formato para repasse dos valores.”, pede o advogado no oficio enviado ao promotor.
O
esforço de Rodinele Ferreira para que o promotor Helio Rubens dê aquele
“jeitinho brasileiro” para tapear, enganar, ludibriar, burlar a
Justiça do Trabalho de Parauapebas é no sentido de garantir o seus
gordos honorários que recebe pela defesa de uma quadrilha que saqueia o
dinheiro dos garimpeiros e que teima em querer continuar dentro da
cooperativa. Mais não vai.
A
empresa Work, contratada por 60 mil reais por mês e mais 10 mil reais
para alimentação e hospedagem de sua equipe que não faz nada e que
serviu até agora apenas para oficializar as trapaças embutidas na
prestação de contas de Valder, energicamente rejeitada pelos sócios da
Coomigasp, já dar sinais que quer tirar o seu time de campo por falta de
pagamento. Por outro lado à penca de rábulas advogados pendurados nas
tetas da Coomigasp resolveram passar o tempo fabricando mais processos
trabalhistas nas costas da cooperativa.
Por
causa de todas essas rapinagens praticadas pela quadrilha da Coomigasp e
por causa da política de tapeação, enganação ludibriação e da burla
praticada pela quadrilha da Colossus, a juíza trabalhista Marlise
Laranjeira, resolveu pegar pesado. Mancuso, Valder e até o promotor
estão na sua mira.
Escrito por ASCOM / ADEPAG Ligado
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