A Colossus quebrou a confiança ao oferecer propina para Valder para que os 49 por cento de participação dos garimpeiros, sobre a mina de Serra Pelada, diminuísse para 25%; nunca informou aos garimpeiros qual é o tamanho real do deposito mineral pesquisado na área dos 100 hectares; montou um sistema de corrupção dentro da SPCDM onde milhões de reais pertencente aos prêmios dos garimpeiros foram parar em contas particulares de diretores ladrões da cooperativa; persegue a sociedade garimpeira na justiça visando impedir o seu legitimo direito de realizar a sua assembleia geral para a escolha de novos diretores; ingressou contra Vitor Albarado, Airton Portilho e Amarildo Gonçalves com um processo de “interdito proibitório” que proíbe que os mesmos tenham acesso a mina de Serra Pelada; ameaçam na justiça para tirar o blog da ADEPAG do ar; tentam agora dessa vez, dar um golpe para ficar com a rica área dos 700 hectares.
A sequencia de trapaças, de enganações e de muita corrupção, está levando à ruína, um casamento de seis anos cheio de desconfianças e sem futuro algum para os milhares de garimpeiros de Serra Pelada. Tá na hora de dizer tanto para a atual diretoria bem como para a turma da Colossus: FOOORA CAMBADA DE LADRÕES!
O secretário de Geologia e Transformação Mineral, Carlos Nogueira, exigiu do presidente da Colossus Minerals Inc, Claudio Mancuso, durante a reunião ocorrida no Ministério de Minas e Energia, na quinta-feira passada, que fosse repassado de imediato, ao presidente do Conselho Fiscal da Coomigasp, Amarildo Gonçalves, todo o relatório de pesquisas feitas na área dos 700 hectares onde a empresa canadense vinha promovendo trabalhos de sondagens desde 2010.
O gringo Mancuso afirmou que havia enviado o relatório em um pendraive, o qual teria sido entregue ao diretor de produção da cooperativa, José Ribamar Lima, no mês de janeiro. Valder, presente à reunião, disse que Ribamar Lima nunca lhe informou sobre esse material. “Se ele tem isso, escondeu de mim”, disse. Valder responde interinamente pela presidência da Coomigasp desde julho do ano passado quando ocorreu o afastamento de Gesse Simão de Melo, acusado por roubo de milhões de reais dos garimpeiros. Valder também incorreu no mesmo erro da pilhagem do dinheiro da cooperativa, fato comprovado pela rejeição de sua prestação de contas pela sociedade, durante a assembleia geral ocorrida no ultimo dia 24.
O tal relatório das pesquisas enviado pela Colossus à cooperativa dos garimpeiros, segundo afirmou o próprio Claudio Mancuso ao secretario Carlos Nogueira, a área dos 700 hectares é totalmente cega e inviável para o desenvolvimento de qualquer projeto de mineração pela inexistência de ouro.
Os argumentos da Colossus deixaram até mesmo o secretário de Geologia e Transformação Mineral, Carlos Nogueira, com a pulga atrás da orelha. São perguntas que não querem calar:
O que levaria então a Colossus a pagar uma gorda propina de 8 milhões de reais ao presidente afastado Gesse Simão de Melo e para o advogado da cooperativa Jairo Leite por um contrato de opção, já que a área é cega? O que levaria a Colossus investir, segundo ela mesmo , cerca de 24 milhões de reais durante dois anos de pesquisas em uma área em que só agora ela tira a conclusão de que lá não tem absolutamente nada? Por ultimo: se na área não tem nada, conforme disse o próprio Mancuso na reunião do Ministério, então por que a Colossus esta agindo de forma traiçoeira, indo até a Vale S/A para fazer um contrato direto com a mineradora, tentando ficar com a referida área prometida aos garimpeiros?
As acusações de trairagem e de má fé da Colossus não estão em cima de apenas suposições tiradas por um grupo de lideres garimpeiros. É fato. Os gringos fazem questão de publicar no seu site, dando publicidade de que no dia 18 de março, a CPCDM, empresa que é controlada em 75% de participaçao por eles, anunciando a conclusão dos trabalhos de pesquisas na área dos 700 hectares e estipula 45 dias para que a Vale se manifeste. Caso se mostre satisfeita com os investimentos realizados, a mineradora celebrará oficialmente o contrato de opção com a SPCDM. Veja:
Por conta disso, o Ministério de Minas e Energia exigiu que a Colossus enviasse uma cópia do relatório das pesquisas ao presidente do Conselho Fiscal, Amarildo Gonçalves, bem como ao próprio secretário de Geologia e Transformação Mineral.
Enquanto Mancuso mente de que na área dos 700 hectares não foi encontrado nada de interessante, por outro lado, numa conversa reservada, o gerente geral da Vale S/A, Fernando Grecco, confessa de que os relatórios de sondagens geológicas enviados pela Colossus à mineradora apontam forte teores de ouro na área.
Na avaliação de quem participou da reunião, sobretudo dos representantes do governo federal, a Colossus realmente tenta golpear, passar a perna, ludibriar os garimpeiros sócios da Coomigasp, ao sustentar a mentira cabeluda de que os 700 hectares é uma área cega e sem nada.
Na semana passada, dia 3, a Colossus mandou uma carta para a Coomigasp, assinada por Adelson Torido, Luiz Albano Tondo, Rosana Entler e James Herminston reclamando da decisão da assembleia geral realizada no dia 23 do mês passado, quando os garimpeiros decidiram pela rescisão do contrato da trambicagem realizado entre Gesse, Jairo e Poliplaca com a Colossus sobre a área dos 700 hectares. O contrato foi feito sem a devida aprovação de uma assembleia geral dos sócios, embora exista uma Ata fraudulenta registrada por Jairo Leite, na Junta Comercial do Pará e em um cartório de Belo Horizonte.
Na carta do chororô, que o blog da ADEPAG teve acesso, através de um funcionário da própria Colossus, e que fazemos questão de publicar para o conhecimento da sociedade garimpeira, os gringos repreende e puxa a orelha de Valder por ter convocado a assembleia do dia 23 com este assunto. A Colossus diz que rejeita qualquer tentativa dos garimpeiros em rescindir um negócio que a gringalhada aponta como “lícito, jurídico e perfeito”. (Veja a baixo).
Ora, se na área não existe nada, como deseja a Colossus que todos acreditem, então por que se preocupa tanto com a decisão de milhares de garimpeiros donos da Serra Pelada por se posicionarem contra o contrato do trambique aprovado por uma assembleia que a diretoria pangaré foi obrigada a convocar por pressão do povo garimpeiro?
A Colossus sabe que fez tudo errado desde o começo dessa tenebrosa parceria iniciada lá em 2007, quando a participação dos garimpeiros, que era de 49% sobre o ouro da mina de Serra Pelada, de uma hora para outra, ficou em 25%.
A reunião ocorrida no MME serviu para dirimir toda as dúvidas, tanto das lideranças garimpeiras quanto das próprias autoridades, de que a Colossus realmente quebrou todas as regras da confiabilidade, seja com o próprio governo, seja de uma parceria iniciada em 2007 com os garimpeiros de Serra Pelada. A pulada de cerca da Colossus no caso dos 700 hectares para roubar um patrimônio que é dos garimpeiros reacendeu a luz vermelha de que a parceria está com seus dias contados.
“Estamos dispostos ir à justiça para mostrar que houve a quebra de contrato e da confiança que deve permear uma parceria entre duas partes”, disse o líder garimpeiros, Vitor Albarado, presidente da ADEPAG e futuro presidente da Coomigasp.
:AVISO
O SITE DA ADEPAG ENTRARÁ EM MANUTENÇÃO A PARTIR DE AMANHÃ , TERÇA-FEIRA, E SÓ VOLATRÁ A SER ATUALIZADO COM NOVAS INFORMAÇÕES NA PRÓXIMA SEXTA-FEIRA.
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O SITE DA ADEPAG ENTRARÁ EM MANUTENÇÃO A PARTIR DE AMANHÃ , TERÇA-FEIRA, E SÓ VOLATRÁ A SER ATUALIZADO COM NOVAS INFORMAÇÕES NA PRÓXIMA SEXTA-FEIRA.
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DIREÇÃO.
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