CONSELHO FISCAL DA COOMIGASP DEFINE A DATA DO DIA 12 DE MAIO PARA A REALIZAÇÃO DA ASSEMBLEIA GERAL QUE IRÁ DESTITUIR A DIRETORIA ADMINISTRATIVA DA COOMIGASP
Para
garantir total segurança e cumprir o prazo mínimo de dez dias, para a
convocação da assembleia geral extraordinária, conforme determina o
Estatuto da Coomigasp, o presidente do Conselho Fiscal, Amarildo
Gonçalves, tomou a decisão de convocar a assembleia geral para o
próximo dia 12 de maio e não mais para o dia 5 de maio como havia sido
anunciado anteriormente pelo blog da ADEPAG.
Dois
foram os motivos que levaram o Conselho Fiscal optar pela mudança da
data de realização da assembleia geral que tem o objetivo de destituir
ou não a atual diretoria administrativa da cooperativa por ter a sua
prestação de contas rejeitada perante a assembleia geral ordinária
ocorrida no dia 24 do mês passado.
O
primeiro motivo para mudar a data da realização da assembleia decorreu
em face do Edital de Convocação não ter chegado a tempo no Diário
Oficial do Estado do Pará, em Belém, para a sua publicação nesta
sexta-feira, conforme estava prevendo os membros do Conselho Fiscal. Em
decorrência disso, o Edital de Convocação, só será publicado
oficialmente na próxima segunda-feira.
Outro
motivo-problema enfrentado pelo Conselho Fiscal foi a recusa do diretor
financeiro da Coomigasp, Marcos Antonio Poliplaca, de liberar o dinheiro
para pagar a publicação do Edital no Diário Oficial, embora tenha
recebido um oficio neste sentido. Os membros do Conselho Fiscal foram
obrigados a fazer uma “vaquinha” na ultima hora, entre os garimpeiros,
para levantar o recuso.
“O
importante é a gente fazer tudo como determina a lei para que não haja
nenhum problema lá na frente”, ponderou Amarildo Gonçalves, ao explicar
sobre a data da realização da assembleia geral que ocorrerá no próximo
dia 12.
A IMPLÁCAVEL PERSEGUIÇÃO DA COLOSSUS CONTRA OS GARIMPEIROS
Nem
bem foi publicado o Edital de Convocação da assembleia geral
extraordinária no Diário Oficial do Estado do Pará, para que Raimundo
Canto & Advogados, escritório contratado pela Colossus, começasse a
agir contra o legitimo direitos dos milhares de garimpeiros, sócios da
Coomigasp de realizar a sua assembleia geral para livrar a cooperativa
das garras de uma quadrilha acusada pela Ministério Publico de lavagem
de dinheiro e que nos últimos seis anos vem dilapidando o patrimônio da
Coomigasp.
A
Colossus mandou que Valder fechasse a cooperativa e dispersassem todos
os funcionários e em seguida fosse para Belém falar com os advogados do
escritório de Raimundo Canto e juntos buscassem uma saída na tentativa
de impedir a realização da assembleia geral marcada para o dia 12 de
maio.
Não
é a primeira vez que a Colossus age da forma desleal, desonesta e
maquiavélica contra os direitos estatutários dos 38 mil sócios da
Coomigasp. Foi assim que agiu para tornar nula as decisões da assembleia
geral convocada pela sociedade da cooperativa, ocorrida no dia 14 de
outubro do ano passado. Fez isso na esfera judicial para manter no cargo
uma diretoria safada que recebe propinas e favorece o conluio para que
a mina de Serra Pelada seja cada vez mais da Colossus e cada vez menos
dos garimpeiros.
Há
de se perguntar: O que a Colossus está querendo com isso? Por que
orientou Valder a procurar o secretário de Segurança Publica do Pará na
tarde de ontem para dar informações mentirosas de que a cooperativa
estava toda quebrada e ocupada por garimpeiros?
Acionado
pelo comando em Belém, o major Sabba, comandante de operações do 23 BPM
de Parauapebas constatou ao contrário. Quem está dentro da cooperativa é
o Conselho Fiscal, órgão diretivo da cooperativa responsável pela
fiscalização e também pela guarda do patrimônio, já que a Coomigasp se
encontra abandonada desde sexta-feira passada. Quem mandou dispensar os
funcionários foi à diretoria de Valder, os quais já foram notificados
pelos membros do Conselho Fiscal a comparecerem ao trabalho
sob pena de serem enquadrados pela pratica de abandono de emprego. E
por ultimo, quem está dentro da cooperativa são os garimpeiros,
legítimos donos delas.
Foi
esse o cenário ordeiro e pacifico encontrado e testemunhado pelo
próprio major Sabba, durante a sua visita na cooperativa e que fez
questão de descrever no seu relatório. A Colossus sabe que desta vez ela
não terá êxito algum para atrapalhar a vida dos garimpeiros. Quem está
convocando a assembleia geral é o Conselho Fiscal, eleito pela ampla
maioria dos votos da sociedade perante a assembleia ocorrida no dia 24
do mês passado, a mesma que também rejeitou a prestação de contas de
Valder.
Se
a Colossus realmente deseja continuar com essa parceria com os
garimpeiros de Serra Pelada, então ela terá que parar com as suas
conspirações e sacanagens contra o desejo do povo garimpeiro que é o de
passar a Coomigasp a Limpo. No dia 12 ocorrerá a assembleia geral
convocada dentro da ordem e da lei. Os garimpeiros exigem o seu pleno
direito de liberdade e de decisão. Qualquer movimento contrario a esse
sentimento, a Colossus estará colocando o projeto da mina de Serra
Pelada em risco e o fim de uma parceria.
CÉLIO DIZ QUE SERAFIM É UM HOMEM MENTIROSO
Ao
ser cobrado por garimpeiros pela ata lavrada pela comissão que
organizou o pelito eleitoral para o Conselho Fiscal, realizado na
ultima assembleia, Célio Sá que se diz assessor especial de Valder
Pangaré, disse que Serafim Melo, que presidiu a comissão eleitoral, é
um homem mentiroso caso tenha dito que havia lhe repassado tal
documento.
Na
terça-feira passada, Serafim jurou de pés juntos a Amarildo Gonçalves e
a Vitor Albarado que a ata referente ao pleito que dar como vitoriosa a
chapa numero 3, foi lavrada há bastante tempo e que foi entregue para o
Célio Sá. “Se ele rasgou, ninguém sabe”, teria dito o presidente da
comissão eleitoral. Serafim não ficou com cópias da tal ata e permanece o
dito pelo não dito.
Só
há uma saída para ele restaurar a sua boa imagem de homem correto
perante o povo garimpeiro: é declarar em cartório de que a ata foi
feita e entregue a Célio Sá e fim de papo.
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