1 de abril de 2013

VIRGILIO GUIMARÃES E PAULO ROCHA SE LASCARAM: DNPM NEGA PEDIDO DE LICENCIAMENTO PARA A EXPLORAÇÃO DA MONTOEIRA

Escrito por ASCOM / ADEPAG Ligado .
VALHACOSBem feito. Paulo Rocha,  Virgilio Guimarães e, por tabela, Valder Pangaré acabam de sofrer uma grande derrota dentro do DNPM do Pará e  dentro da Secretaria de Meio Ambiente do Pará,  ao receberem um bruto “NÃO” em relação ao pedido de licenciamento para mexer no ouro da montoeira, que pertence aos milhares de garimpeiros de Serra Pelada.

O superintendente do DNPM do Pará, João Bosco Pereira Braga, negou no último dia 20 o pedido de licenciamento feito pelo mensaleiro Virgilio Guimarães para a exploração da montoeira do antigo garimpo de Serra Pelada, pertencente aos garimpeiros da Coomigasp.
fora cambadaA negativa se deu por conta de se encontrar a montoeira, abrangida pelos Processos DNPM/850.424/1990 e 850.425/1990, na mesma área dos 100 hectares, o que carece de anuência. Por outro lado, a Secretaria de Meio Ambiente do Estado do Pará também se manifestou, antecipadamente, sobre um pedido de informações feitas por Virgilio, ao responder que era  contra a exploração da monteira sem que seja apresentado um estudo de impacto ambiental detalhado, já que existe no local uma enorme quantidade de mercúrio concentrado.
A negativa dos dois órgãos levou ao desespero o mesaleiro e ex-deputado que conseguiu um contrato de parceria aprovado por insignificantes 355 votos, através de uma assembleia fraudulenta convocada pela diretoria quadrilheira de Valder Falcão, ocorrida no dia 17 do mês passado.
No contrato, que nenhum garimpeiro viu até agora, sabe-se apenas  que a empresa Brasil Século III Consultoria LTDa, de propriedade de Virgilio Guimarães, tem um prazo de até seis meses para montar a estrutura para a exploração da montoeira, além de  fazer um repasse mensal  no valor de 200 mil reais diretamente nas contas bancárias de  Valder e Célio Sá, o que foi feito no mês passado. Maligno levou  uma propina 30 mil reais desse dinheiro para ajudar na tramóia.
Empolgados por estar fazendo um bom negócio em que ganhariam 56% de todo o ouro retirado da montoeira, os aloprados ex-deputados Virgilio Guimarães (PT-MG) e Paulo Rocha (PT-PA) fizeram uma promessa enganosa de botar dinheiro nos bolsos dos pobres garimpeiros em 60 dias. Uma mentira deslavada que serviu apenas para os garimpeiros aprovarem a proposta indecente de uma empresa fajuta, a Brasil Seculo III, que não é especializada no ramos da mineração e nem possui capital para o investimento.
Agora veio o troco. Os dois ficaram irritados com a negativa do DNPM do Pará. Eles acreditavam que o superintendente João Bosco iria passar por cima das regras impostas pela legislação mineral no sentido de favorecer ao pedido de licenciamento. Paulo Rocha sempre bateu no peito que manda na Dilma e que por conta disso seria fácil pegar uma autorização no DNPM.
Como não deu certo o pedido no DNPM, na semana passada, Virgilio Guimarães propôs a Valder que usasse os garimpeiros sócios da cooperativa para fazer pressão ao superintendente João Bosco e que gostaria também de se pronunciar  sobre o assunto durante a assembleia ocorrida no último domingo. Virgilio ainda chegou a subir no palanque, mas foi energicamente impedido  de pegar o microfone pela enfurecida massa garimpeira, que  ameaçou  expulsá-lo do recinto. "Se tentar falar alguma coisa aí vamos ter que tirá-lo na marra", disse o comandante Sousa que integrava a CHAPA NUMERO TRES,  eleita pelo povo na última assembleia.
O veto do DNPM foi um dos assuntos levados a Brasília para a “reunião do fuxico”, ocorrida  na terça-feira passada (26), quando da  audiência com o ministro de Minas e Energia,  Edison Lobão, que contou com a presença de Paulo Rocha e do deputado Cleber Verde (PRB-MA). Coube a Raimundo Maligno  reclamar do superintendente  do DNPM do Pará, João Bosco, por  não querer  “facilitar” as coisas para os trambiqueiros. O ministro olhou, olhou para o Maligno , porém  não deu ouvidos. Bosco agiu certo.
Por trás da fuxicaria de Maligno contra o superintendente do DNPM do Pará  está o fato do gatuno presidente do falido Singasp  ter recebido 30 mil reais dos  200 mil reais que foram  repassados até agora pela Brasil Século III a Valder e a Célio Sá.
Na quinta-feira passada, Virgilio Guimarães deu um ultimato aos pangarés: ele ameaça encerrar a “boquinha” dos repasses, caso não seja autorizada a licença para a exploração da montoeira, conforme o Maligno se comprometeu. Com isso a “fonte” de Maligno também tende a acabar. Se depender das autoridades ligadas ao Ministério de Minas e Energia e da Secretaria do Meio Ambiente do Estado do Pará, licença para a exploração da montoeira, sem o devido amparo  da lei, jamais será autorizada.
Fonte: Adepag

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