9 de abril de 2013

QUADRILHA DE VALDER BOTA PROMOTOR HÉLIO RUBENS NUMA BELA ENRRASCADA. E AGORA DOUTOR?

Escrito por ASCOM / ADEPAG Ligado .
helio rubensO que levaria o promotor do Ministério Publico Estadual do Pará, Helio Rubens Pinho Pereira, pai do TAC, Termo de Ajustamento de Conduta da Coomigasp, ao  aceitar sem nenhuma contestação e, ainda por cima, colocando a sua assinatura dando como legal a  montanha  de notas fiscais falsas e recibos fajutos que compõem a prestação de contas de Valder Falcão? "É elementar, meu caro Watson”, já diria o detetive inglês Sherlock Holmes.

A fraude era tão acintosa aos olhos dos milhares de garimpeiros, a maioria de pouco saber e outros sem saber algum, mais que não tiveram nenhuma dúvida de que estavam diante de uma enorme “maracutaia contábil” apresentada como “prestação de contas” na ultima assembleia geral ordinária da Coomigasp para justificar a gastança de 11 milhões 212 mil 798 reais  e 84 centavos em apenas  seis meses da gestão de Valder e Bando.
A maracutaia foi produzida pelo contador de todos os crimes, conhecido por Lauro Neri, em seguida, apresentada ao senhor José Ricardo Xavier, representante do Grupo Work para fazer os ajustes da tramóia e este por sua vez, enviou o relatório ao promotor Helio Rubens  para a sua aprovação final conforme determinação do TAC. Veja o que determina o TAC instituído por Helio Rubens:
“3.16.O Conselho Administrativo deverá preparar e apresentar ao Promotor um relatório financeiro trimestral de receitas e despesas, confrotando-o com o orçamento anual aprovado. Se tal relatório não for apresentado ou as contas forem consideradas más, serão suspensos os pagamentos feitos por alvará judicial, mencionados no item 3.12 até a efetiva regularização...”
Como se vê, o promotor Helio Rubens, pai do TAC, ou assinou as falcatruas sem saber, ou  fechou os olhos para o crime embutido no relatório de prestação de contas produzido na cooperativa  sem tomar nenhuma providência que o caso requer. O doutor Helio foi  alertado pelos dirigentes da Associação de Defesa do Patrimônio dos Garimpeiros Sócios da Coomigasp de que havia vicios na prestaçao de contas de Valder, 30 dias antes da assembleia geral  ocorrer  no dia 24 do mês passado .
Na ocasião, o presidente da ADEPAG, Vitor Albarado, pediu ao promotor o afastamento da quadrilha já que estava diante de uma fraude  ou que pelo menos determinasse a suspensao da assembleia. O promotor nem thum para o pedido de Albarado.
Durante a assembleia geral do dia 24 o relatório das falcatruas foi lido pelo próprio contador Lauro Neri que disse que o balanço  patrimonial quanto o parecer do Conselho Fiscal abrangia o período de 1 de janeiro a 31 de  junho. Porém, segundo Lauro Neri, a prestação de  contas que estava sendo apresentada, referia-se apenas aos últimos seis meses do ano, período assumido por Valder Falcão a presidência da Coomigasp.
Disse que foi repassado pela Colossus Mineração o valor de R$1.050.000,00 (hum milhão e cinquenta mil reais e falou que a Cooperativa teve prejuízo  no valor de R$ 2.948.650,80 (dois milhões novecentos e quarenta e oito mil e seiscentos e cinquenta reais e oitenta centavos).
O  total recebido, segundo o relatório de Lauro Neri, foi de R$ 8.264.148,04, (oito milhões, duzentos e sessenta e quatro mil, cento e quarenta oito reais e quatro centavos). No entanto, o  total das despesas ficou em torno de  R$11.212.798,84 (onze milhões duzentos e doze mil setecentos e noventa e oito reais e oitenta e quatro centavos).
Valder sozinho, em apenas seis meses de roubalheira e da divisão  do dinheiro da Coomigasp entre a sua quadrilha, empurrou  uma divida de  mais de 3 milhões de reais para os garimpeiros pagar neste ano de 2013. Tudo isso aprovado pelo antigo  Conselho Fiscal da cooperativa chefiado por  Valdeci Marques de Lima.
Depois da leitura do relatório a sociedade garimpeira reagira,m exigindo a prestação de contas dos 12 meses e não apenas de seis meses. “Não existe duas prestações de contas: uma de Gesse e outra de Valder. A diretoria é a mesma e o dinheiro gasto pertencem aos garimpeiros”, manifestou-se na ocasião Vitor Albarado que encaminhou o voto contra a capenga  prestação de contas  o que foi prontamente seguido pelos milhares de garimpeiros presentes na assembleia. As contas de Valder foram rejeitadas.
CONSELHO FISCAL SE REÚNE AMANHÃ
Enquanto aguardam o devido registro da ata da última assembleia geral na Junta Comercial de Belém, fato que ocorrerá por toda esta semana, o novo Conselho Fiscal da Coomigasp, se reúne amanhã,  em caráter extraordinário, para tomar providências no que diz ao pedido de prestação de contas dos meses referentes a janeiro, fevereiro e março desse ano.
O pedido será formalizado diretamente ao diretor financeiro, Marco Poliplaca. Amarildo Gonçalves, Comandante Sousa e Helio Borges devem ficar de olho nas traquinagens e malandragens de Marco Poliplaca. Notas fiscais de prefeituras sem discriminação e recibos fajutos em valores altíssimos feitos a mão, devem ser rejeitados. Também não vale notas fiscais de funerárias como aquelas enviadas pelo papa-defunto Furtadinho de Imperatriz.
SACANAGEM NO CARTÓRIO DA COOMIGASP
Empresa LCN Assessoria, pertencente ao contador de todos os  crimes, Lauro Neri, está sendo contratada por Valder e pelo papagaio de pirata, Célio Sá, para realizar uma revisão no cadastro de sócios.
Em 2011 essa fajuta empresa foi contratada por 70 mil reais para realizar uma auditoria no cartório da cooperativa, na época composta por 45 mil sócios. Ao final dos trabalhos, Lauro Neri anunciou o número de 36.633 sócios, cujo quadro social foi oficialmente fechado por decisão de uma  assembleia geral realizada em março de 2011.
Em menos de dois anos depois da auditoria feita pela LCN de Lauro Neri, inexplicavelmente, o quadro social da Coomigasp chega perto de 40 mil sócios. Quase 4 mil carteiras foram produzidas pela quadrilha de Gesse, Jairo e Valder e comercializadas junto a pessoas  que jamais estiveram no garimpo de Serra Pelada.A denúncias de que essas carteiras foram vendidas por 5 mil reais cada uma.
Só Gesse teria ficado com o controle de mais de mil carteiras da cooperativa. O quadro de sócios foi emprenhado por diretores e funcionários. A tal revisão do quadro de sócios  que  será realizada pela LCN  é simplesmente para oficializar o emprenhamento do cartório. O próprio Lauro Neri , segundo informações,  controla dezenas dessas carteiras em nomes de laranjas. Estamos de olho, seu contador...
Fonte: ADEPAG

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