7 de março de 2012

Justiça determina que caminhoneiros retomem atividades


Justiça determina que caminhoneiros retomem atividades

Liminar estabelece que sindicatos encerrem atividades que interrompem o abastecimento de combustível em São Paulo; em caso de descumprimento, multa será de R$ 1 milhão

Foto: AE
Com greve, caminhões não saem das bases de distribuição de combustível
A Justiça de São Paulo determinou nesta terça-feira que os caminhoneiros em greve retomem o abastecimento da cidade de São Paulo. Liminar concedida pelo juiz Emilio Migliano Neto, da 7ª Vara da Fazenda Pública do Tribunal de Justiça de São Paulo, estabelece que os sindicatos acusados de promover ações com o objetivo de impedir a distribuição de combustível em postos da capital paulista retomem a normalidade dos serviços.
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Para o juiz, o “movimento paredista levado a efeito pelos integrantes dos sindicatos requeridos está comprometendo o abastecimento de combustíveis de veículos nos postos de distribuição, o que está gerando uma insegurança no cidadão paulista, em especial o paulistano, inclusive com a paralisação de serviços essenciais”.
A partir disso, Migliano Neto determinou que os sindicatos retomem as atividades “imediatamente” e estabeleceu, caso haja descumprimento da liminar, uma multa diária de R$ milhão para cada sindicato.
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A liminar foi pedida pela Prefeitura de São Paulo, por meio da Procuradoria Geral do Município. No fim da tarde desta terça, o prefeito Gilberto Kassab (PSD), afirmou em entrevista à TV Globo que “não negocia com chantagistas” ao falar sobre a greve dos caminhoneiros distribuidores de combustíveis na cidade.
O prefeito disse ainda que há “malandros” e “bandidos” ao se referir a supostos ataques a caminhões que deixaram a base para tentar levar combustível aos postos de gasolina.
Para garantir o abastecimento, a Polícia Militar (PM) de São Paulo afirmou que realiza escoltas aos caminhões que distribuem combustível na capital, mas explicou que muitos caminhoneiros estão optando por não sair das bases por medo de sofrer represálias dos sindicatos.

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