Lâmpada comum vai sumir da casa do brasileiro
Versão mais econômica do produto vai substituir as incandescentes dentro de cinco anos
Da Agência Brasil
Getty Images
Lâmpada comum será completamente substituída no país até 30 de junho de 2016, diz ministério
As lâmpadas incandescentes vão
desaparecer da casa dos brasileiros. A ideia é substituir todas as
lamparinas comuns vendidas no mercado por versões mais econômicas. Uma
medida publicada nesta sexta-feira (7) no Diário Oficial da União define
que as lâmpadas comuns serão completamente substituídas no país até 30
de junho de 2016.
A medida é fruto de um acordo entre os ministérios de Minas e
Energia, de Ciência e Tecnologia e de Indústria e Comércio após uma
consulta feita com os consumidores.
Fazem parte da regulamentação as lâmpadas incandescentes de uso
geral, exceto as incandescentes com potência igual ou inferior a 40 W
(Watts); incandescentes específicas para estufas – de secagem e de
pintura – equipamentos hospitalares e outros; incandescentes
refletoras/defletoras ou espelhadas, entre outras.
As lâmpadas fluorescentes compactas são consideradas, atualmente, as
melhores opções para substituir as lâmpadas comuns, porque fornecem
quantidade maior de luz com um custo energético muito inferior à
tecnologia incandescente.
No mercado brasileiro existem 147 modelos de lâmpadas incandescentes
etiquetadas, de quatro fabricantes diferentes. Estima-se que a lâmpada
incandescente seja responsável por aproximadamente 80% da iluminação
residencial no Brasil.
O mercado brasileiro consome atualmente cerca de 300 milhões de
lâmpadas incandescentes e 100 milhões de lâmpadas fluorescentes
compactas.
De 30 de junho de 2012 até 30 de junho de 2016 – a não ser que surja
uma nova tecnologia que permita às lâmpadas incandescentes se tornarem
mais eficientes – esse tipo de produto será banido do mercado, segundo
técnicos do Ministério de Minas e Energia.
De acordo com o ministério de Minas e Energia, as tecnologias que
envolvem os sistemas de iluminação se desenvolveram rapidamente, nos
últimos anos, disponibilizando equipamentos com mais eficiência e
durabilidade.
Paradoxalmente, aumentou também a preocupação com a escassez de
energia e a busca de soluções que contemplem a boa iluminação conjugada a
equipamentos mais eficientes e formas inteligentes de utilização.
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