Poeira preocupa moradores das cidades atingidas pela tragédia no RJ
O tempo abriu e a lama começou a secar. Os moradores da região serrana estão com medo de pegar doenças nas ruas empoeiradas das cidades.
Os moradores de Nova Friburgo tiveram de tapar os rostos até mesmo com toalhas para tentar se proteger. Eles têm medo da contaminação por doenças, mas a Vigilância Sanitária explica que não é o caso.
“A recomendação do uso de máscaras são para os funcionários que estão trabalhando diretamente dentro do IML ou dentro das unidades de saúde. Os pacientes que têm doenças respiratórias prévias, devem passar por uma unidade de saúde pra saber se há ou não recomendação do uso de máscara. Para a população em geral não existe nenhuma indicação”, explica Hellen Miyamotto, subsecretária de Vigilância e Saúde.
Em outro ponto da cidade, filas para conseguir um telefone. A empresa de telefonia que atende a área está distribuindo aparelhos móveis para quem perdeu a linha fixa. “Para as pessoas quem não têm telefone, este aparelho funciona como se ele estivesse numa rede fixa, você discar, receber chamadas, mas não precisa ter rede fixa, a que está na rua e está interrompida”, diz Walkírio José de Faria Toste, diretor de operação da empresa.
Em Teresópolis, começou a funcionar nesta terça (18) uma central para localizar pessoas desaparecidas. Rosane foi pedir ajuda porque já procurou pela mãe e pela irmã em hospitais, delegacias e até no Instituto Médico Legal. “Como que a gente fica sem saber onde está nossa mãe, irmã, meu padrasto está desesperado”, diz Rosane Rodrigues, auxiliar de hotelaria.
A Defesa Civil do Rio começou a mandar médicos e socorridas de helicóptero para áreas isoladas. Hoje eles estiveram no município de Sumidouro. A ordem é atender aos moradores nas próprias comunidades. Só serão removidos casos mais graves que serão removidos para os hospitais de campanha.
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